Antonieta de Barros, primeira mulher negra eleita no Brasil, e outras brasileiras que marcaram a política feminina na luta por direitos e sufrágio.
No Brasil, a luta das mulheres por representação política é uma jornada longa e desafiadora. Desde a primeira vereadora eleita, Bertha Lutz, em 1932, até a primeira presidente do Brasil, Dilma Rousseff, em 2011, essas mulheres pioneiras romperam barreiras e enfrentaram obstáculos para garantir a presença feminina em cargos de liderança.
Entre essas mulheres negras pioneiras, destacam-se Benedita da Silva e Erika Kokay, que lutaram incansavelmente por direitos sociais e políticos. A representação feminina, especialmente de mulheres negras, é fundamental para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária. A luta continua, e é essencial que continuemos a celebrar e apoiar as mulheres que se destacam na política, garantindo que suas vozes sejam ouvidas e respeitadas. O futuro é feminino e é hora de reconhecer o papel fundamental que as mulheres desempenham na construção de um Brasil mais justo e igualitário.
As Mulheres que Romperam Barreiras na Política Brasileira
Ao longo da história, diversas mulheres brasileiras romperam barreiras e abriram espaço para a participação feminina na política brasileira. Desde a primeira vereadora eleita até a primeira mulher a ocupar a presidência do Brasil, essas mulheres enfrentaram desafios e preconceitos para garantir a representação feminina em cargos de liderança. As mulheres negras pioneiras, como Antonieta de Barros, também desempenharam um papel fundamental na luta pelos direitos das mulheres e das pessoas negras.
8 Pioneiras que Abriram Espaço para as Mulheres na Política
Joana Cacilda Bessa foi a primeira mulher a se eleger vereadora no Brasil, em 2 de setembro de 1928, no município de Pau dos Ferros, Rio Grande do Norte. Natural de Itaú/RN, ela recebeu 725 votos. É importante lembrar que o Brasil não permitia que mulheres votassem naquele ano. Isso só aconteceu com a promulgação do Código Eleitoral de 1932 pelo presidente Getúlio Vargas, que passou a permitir o sufrágio feminino.
Luíza Alzira Soriano Teixeira perdeu o mandato por não concordar com o governo de Getúlio Vargas. Ainda em 1928, no município de Lajes, no Rio Grande do Norte, Luíza Alzira Soriano Teixeira se tornou a primeira mulher a ser eleita prefeita no Brasil e na América Latina. Durante seu mandato, Alzira focou em melhorias na infraestrutura da cidade e sua gestão foi interrompida com a Revolução de 1930. Ela renunciou ao mandato por não concordar com o governo de Getúlio Vargas.
Antonieta de Barros foi a primeira mulher negra a se eleger no Brasil e a primeira mulher a ser deputada estadual em Santa Catarina. Jornalista e professora, Antonieta de Barros foi uma importante pioneira na política brasileira e defensora da educação e dos direitos das mulheres e das pessoas negras. Filha de ex-escravizada, Antonieta nasceu em 1901, onde hoje é Florianópolis. Após a concessão do direito ao voto às mulheres, ela se tornou a primeira mulher a ser deputada estadual em Santa Catarina em 1934, e a primeira mulher negra a se eleger no país.
Carlota Pereira de Queirós foi a primeira mulher a ser eleita deputada federal no Brasil, em 1934, pelo Estado de São Paulo. Carlota era médica e atuava por melhorias educacionais que ajudassem as mulheres a ter um melhor tratamento. O seu mandato também foi em defesa das mulheres e das crianças.
Eunice Mafalda Berger Michiles foi a primeira mulher a ocupar um lugar no Senado Federal desde a Princesa Isabel. As mulheres brasileiras continuam a lutar por seus direitos e a participar ativamente na política, inspiradas pelas pioneiras que abriram caminho para elas. A luta pela igualdade de gênero e pelos direitos das mulheres é um processo contínuo, e as mulheres brasileiras estão determinadas a continuar avançando.
Fonte: @ Nos
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