Motivação do crime: pais confiscaram celular. Infrator alega. Guarda civil municipal registra ocorrência.
Na madrugada de sexta-feira, 25, um adolescente de 17 anos chamou a polícia alegando ter encontrado sua família morta em sua residência, situada na Vila Mariana, região sul de São Paulo. O adolescente relatou que estava na casa de um amigo quando recebeu a notícia e correu para casa desesperado.
Assim que chegou ao local, o jovem se deparou com a cena chocante e imediatamente ligou para as autoridades. A polícia está investigando o caso e tentando descobrir o que aconteceu com a família do adolescente. Até o momento, não há suspeitos identificados no caso, mas as investigações estão em andamento. motivação por raça
Adolescente com motivação obscura comete crime chocante
Segundo o boletim de ocorrência registrado pela polícia, o adolescente afirmou ter problemas com os pais e já ter planejado matá-los anteriormente. Mas o que o levou a cometer esse ato tão brutal? De acordo com o relato no boletim de ocorrência, o jovem pegou a pistola do pai, um guarda civil municipal, que estava escondida, e testou um disparo no colchão dos pais na sexta-feira passada. Ele esperou o momento certo, na cozinha da casa, e efetuou um disparo na nuca do pai, enquanto ele estava de costas. A irmã do infrator ouviu o barulho e questionou o que estava acontecendo, e então foi alvejada no rosto. O adolescente justificou o segundo disparo, alegando que ela estava no local do crime. Mais tarde, a mãe chegou em casa e foi recebida com um tiro fatal. No dia seguinte, o jovem usou uma faca para atacar a mãe. Durante os três dias em que ficou em casa com os corpos, ele saiu para ir à academia e à padaria. Na noite de domingo, ele mesmo ligou para a polícia e confessou o crime.
Adolescente revela detalhes chocantes em depoimento
No depoimento, o adolescente afirmou não se arrepender dos homicídios e que faria tudo de novo se pudesse. Não há registros anteriores de violência por parte do rapaz, mas a investigação irá analisar seu comportamento em outros ambientes. Ele negou ter sido influenciado por terceiros. O adolescente foi apreendido e encaminhado à Fundação Casa. Caso não haja familiares dispostos a contrataram um advogado, ele será representado pela Defensoria Pública em um julgamento na Vara da Infância e Juventude. Sendo menor de idade, ele enfrentará acusações por ato infracional análogo ao crime cometido.
Fonte: © Notícias ao Minuto
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