Advogado preso: briga sobre cachorros sem coleira, matou vizinho. Detido por disputa canina sem legítima defesa. Inquérito: medidas cautelares alternativas, arquivamento possible. Causa: briga por causa de cachorros, sem cachorro com coleira.
Seguindo @portalg1 | O advogado detido por assassinar o vizinho depois de uma discussão sobre cachorros em Vitória foi libertado na sexta-feira (3). Luiz Hormindo França da Costa, de 33 anos, foi detido em flagrante em 20 de abril.
Em uma reviravolta inesperada, o advogado chamou um advogado de defesa para lidar com seu caso. O advogado liberado não fez comentários à imprensa após sua libertação.
Advogado em Legítima Defesa Solicita Arquivamento do Inquérito
De acordo com a argumentação da defesa de Luiz, o delegado encarregado do caso propôs o arquivamento do inquérito por entender que o advogado atuou em legítima defesa. Luiz é o suspeito de disparar um tiro na cabeça do aposentado Manoel de Oliveira Pepino, de 73 anos, após uma briga no bairro Mata da Praia. Logo após o ocorrido, o advogado passou por uma audiência de custódia e teve sua prisão convertida em preventiva.
A briga entre os vizinhos ocorreu em meio a uma discussão sobre um cachorro sem coleira, culminando em troca de tiros, como capturado por câmeras de segurança. Nas filmagens, é possível ouvir o advogado contatando a polícia e alegando ter agido em legítima defesa. Em uma das imagens, vê-se o advogado Luis Hormindo França da Costa segurando seu cão e portando a arma.
No dia 25 de abril, a Polícia Civil colheu um novo depoimento de Marília Pepino, esposa da vítima. Ela narrou que Luiz teria inicialmente provocado Manoel durante um passeio com o cachorro, o que desencadeou a fatal cadeia de eventos. Notadamente, a esposa afirmou que Luiz começou os disparos e insistiu para que ele se retirasse do local, ouvindo como resposta um desafiador ‘Vamos ver quem vai morrer primeiro’.
O advogado de defesa, Leonardo Gagno, detalhou ao g1 os trâmites que resultaram na soltura de Luiz, mencionando a decisão do delegado pela legítima defesa e pelo arquivamento do inquérito. Posteriormente, o promotor de justiça apoiou a liberdade do cliente mediante a execução de medidas cautelares alternativas, incluindo apresentações mensais ao fórum, a proibição de portar armas de fogo e de frequentar clubes de tiro.
Briga por Cachorros Desencadeia Conflito Fatal
A defesa de Luiz, contundentemente representada por seu advogado, sustenta que o ato do cliente foi em legítima defesa, resultando no pedido de arquivamento do inquérito. A contenda entre os vizinhos, originada por um cachorro sem coleira, desembocou em uma confrontação que culminou na trágica morte de Manoel de Oliveira Pepino, de 73 anos.
A relação entre os animais desencadeou uma disputa que logo se tornou violenta, registrada por câmeras de segurança. A defesa alega que Luiz reagiu diante da ameaça percebida, levando à lamentável fatalidade. As versões conflitantes sobre quem iniciou os disparos aguçam a complexidade do caso, enfatizando a importância da investigação minuciosa.
A repercussão do incidente levou a novos depoimentos, como o da esposa da vítima, Marília Pepino, que testemunhou os eventos que antecederam o trágico desfecho. Os desdobramentos legais incluíram o arquivamento do inquérito baseado na legítima defesa alegada pela advocacia de Luiz, resultando em sua liberdade condicional sob medidas cautelares estritas.
Desfecho de Disputa Fatal Involvendo Advogado em Legítima Defesa
O desenrolar da briga decorrente de um cachorro sem coleira culminou na triste morte de Manoel de Oliveira Pepino, em meio a troca de tiros com o advogado Luiz. A defesa sustenta que Luiz agiu em legítima defesa, o que levou o delegado a requerer o arquivamento do inquérito.
A análise das provas, incluindo depoimentos e vídeos de segurança, revela uma sequência de eventos que levaram à tragédia. A esposa da vítima testemunhou os momentos de tensão que antecederam o confronto, reforçando a versão dos acontecimentos.
A atuação do advogado de defesa, Leonardo Gagno, foi fundamental para a concessão da liberdade condicional de Luiz, submetido a medidas cautelares rigorosas. O desfecho dessa disputa sobre cachorros sem coleira evidencia a complexidade das relações interpessoais e a importância da busca pela verdade na busca pela justiça.
Fonte: © Direto News
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