Relatório alerta: Aumento da dívida das potências ameaça a economia global. Brasil terá déficit zero em 2026 após mudança de meta do governo.
A situação do desequilíbrio fiscal preocupa não apenas os governos dos Estados Unidos e da China, mas também especialistas em economia ao redor do mundo. A necessidade de ações imediatas para conter o déficit fiscal é evidente, pois o agravamento dos desequilíbrios nas contas pode gerar impactos significativos em diferentes setores econômicos.
É vital que medidas eficazes sejam adotadas para reverter o cenário de desequilíbrio fiscal, a fim de evitar consequências mais sérias a longo prazo. Os desafios relacionados aos desequilíbrios nas contas não podem ser subestimados, pois a estabilidade econômica depende da capacidade dos governos de controlar o déficit fiscal de forma responsável.
Desafios do Desequilíbrio Fiscal em Economias Globais
A advertência recente do Fundo Monetário Internacional (FMI) ressalta a preocupação com os desequilíbrios nas contas públicas de diversos países. O Monitor Fiscal, relatório fundamental da instituição, alertou sobre a escalada do desequilíbrio fiscal, destacando a necessidade de ações para lidar com essa questão premente. No Brasil, as projeções fiscais foram ajustadas após a mudança das metas anunciada pelo governo, refletindo o cenário desafiador em meio à pandemia.
A preocupação estende-se para além das fronteiras brasileiras, abrangendo economias-chave como Estados Unidos e China. Em um contexto de recuperação econômica pós-pandemia, os efeitos financeiros impactam diretamente o aumento nos custos de financiamentos dos governos para auxiliar a população. Essas pressões são agravadas pelas medidas adotadas pelos bancos centrais para conter a inflação, resultando em desafios significativos para a estabilidade fiscal.
O FMI aponta que a mudança das políticas fiscais em países ricos tem possibilitado a redução das dívidas em relação ao tamanho de suas economias, embora ainda distante dos níveis pré-pandemia. No entanto, EUA e China enfrentam perspectivas de aumento no endividamento, caso as atuais políticas persistam. Estima-se que a dívida dos EUA atingirá 133,9% do PIB em 2029, enquanto a China verá sua dívida crescer para 110,1% do PIB no mesmo período.
A preocupação com o desequilíbrio fiscal dos EUA ganha destaque no monitor fiscal do FMI, apontando um déficit fiscal significativo e crescente. Com um déficit de 8,8% do PIB em 2023, acima dos 4,1% registrados anteriormente, as derrapagens orçamentárias preocupam os analistas. O impacto desse déficit na inflação e nas taxas de juros é evidente, influenciando não apenas a economia doméstica, mas também a economia global.
O Federal Reserve, banco central dos EUA, enfrenta o desafio de controlar a inflação e estabilizar as taxas de juros em um cenário de desequilíbrios fiscais pronunciados. O FMI destaca que o aumento dos custos de financiamento nos EUA reverbera em outras economias, gerando pressões inflacionárias e financeiras em escala global. As repercussões desse cenário alertam para a necessidade de ações coordenadas e eficazes para mitigar os riscos associados ao desequilíbrio fiscal em nível internacional.
Fonte: @ NEO FEED
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