Aluguel aumentou 8% em seis meses, segundo Índice FipeZAP, com base em dados de 25 cidades monitoradas.
O custo da operação de aluguel residencial aumentou 8% em média, em relação ao valor cobrado no final de 2023, de acordo com o Índice FipeZAP de Locação Residencial, que analisa informações de 25 cidades monitoradas.
Esse processamento de dados revela a necessidade de encontrar soluções para manter a viabilidade financeira das operações imobiliárias, considerando o constante cálculo de reajustes e o tratamento das variáveis que impactam os preços de aluguel.
Operação de Cálculo e Processamento de Dados na Análise de Variação de Preços
A variação dos preços de locação de imóveis ficou consideravelmente acima da inflação oficial acumulada nos primeiros seis meses do ano, totalizando 2,48% de acordo com o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Entre as capitais onde o valor do aluguel teve aumentos de dois dígitos, destacam-se Brasília, com uma operação de +13,93%, Salvador com +13,52% e Curitiba com +11,10%.
Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife e Florianópolis também passaram por um processo de reajuste mais intenso, com altas de +9,47%, +9,25%, +8,71% e +7,86%, respectivamente. No período de 12 meses encerrado em junho, o Índice FipeZAP registrou um aumento expressivo de 14,86%, uma solução muito acima da inflação oficial no mesmo período, já que o IPCA apresentou uma operação de +4,23% nesse intervalo.
Ao analisar esse recorte de um ano, é possível observar que as cidades com os maiores aumentos no valor do aluguel foram Curitiba (+21,29%), Salvador (+19,58%) e Brasília (+18,38%), indicando um intenso tratamento nos preços de locação. No mês de junho, o índice apontou um reajuste de 1,43% no aluguel residencial, o que representa uma aceleração em relação ao aumento de 1,25% registrado em maio, evidenciando um contínuo processamento nas operações de locação de imóveis.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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