Jovens de 18 a 25 anos fazem menos sexo: sexólogo analisa causa: apagão sexual, nova geração Z, comportamentais, sociais, tecnológicas, dating virtual, burnout, bem-estar, diversidade, heteronormativo, individual, parceiros variados. Fatores de transformação.
Recentes pesquisas feitas pelo Instituto Karolinska em conjunto com a Universidade de Washington revelaram um novo comportamento entre os jovens da geração Z, conhecido como ‘apagão sexual‘. A ocorrência desse fenômeno tem despertado debates sobre as transformações nos padrões de relacionamentos e intimidade da atualidade.
Esse ‘apagão sexual’ vem sendo associado a diversos fatores, incluindo o uso frequente de dispositivos eletrônicos e a busca por conexões mais virtuais do que reais. O impacto desse cenário na sociedade contemporânea é profundo e evidencia a necessidade de se repensar a forma como nos relacionamos e nos conectamos. Talvez seja hora de resgatar a essência do contato humano, para além da superfície das telas virtuais; afinal, a verdadeira conexão vai muito além do toque dos dedos em um teclado.
Apagão Sexual: Reflexos na Geração Z
Os ingleses dominam as participações em gols na Champions, mas uma outra estatística interessante chamou a atenção recentemente. A nova geração de grandes marcas familiares de beleza está se destacando, enquanto o cinema nacional volta a ser ‘cool’ para a geração Z, impulsionado por edits do TikTok.
No entanto, um fenômeno que tem intrigado especialistas é o apagão sexual entre os jovens. Dados revelam que uma parcela expressiva da geração Z não teve relações sexuais no último ano, indicando uma mudança significativa nos padrões comportamentais. A pesquisa Mosaico 2.0 no Brasil reforçou essa tendência, mostrando que os jovens entre 18 e 25 anos consideram o sexo de pouca importância em suas vidas.
Para o sexólogo Renan de Paula, as mudanças sociais e tecnológicas têm influenciado esse cenário. Em uma era em que temas como não monogamia, dating burnout e bem-estar sexual ganham destaque, as relações sexuais assumem uma diversidade antes não vista. O modelo heteronormativo não é mais a única opção: o sexo pode ser vivenciado de maneiras variadas, de forma individual, com diferentes parceiros, com uso de brinquedos ou até virtualmente.
Essas transformações refletem a evolução das relações sociais e o modo como a geração Z encara a intimidade e o prazer. A que se deve esse apagão sexual? Seria apenas uma fase passageira ou um reflexo mais profundo das mudanças em curso? A busca por respostas continua, enquanto a diversidade e a inovação marcam o cenário das relações sexuais na atualidade.
Fonte: @ Metropoles
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