Índice cai de 25,5% em dezembro para 4,2% em maio, seguindo a sequência de cinco meses. Presidente Javier Milei adota medidas de corte de custos.
Os brasileiros afirmam que ainda não perceberam os impactos da desaceleração da inflação, e os economistas preveem que a sequência de cinco meses poderá ser interrompida quando os dados oficiais de junho forem divulgados. Desde que o presidente Jair Bolsonaro assumiu o cargo no final do ano passado, a inflação diminuiu consideravelmente no Brasil, caindo de 10,5% em dezembro para 2,8% em maio.
Apesar da aparente estabilidade, há preocupações crescentes sobre um possível aumento de preços nos próximos meses, o que poderia impactar a economia de forma significativa. A expectativa é que a alta de preços seja controlada com medidas do governo e do Banco Central, mas a incerteza ainda paira sobre o cenário econômico do país.
Desaceleração da inflação traz benefícios após sequência de cinco meses
A desaceleração da inflação trouxe benefícios após uma sequência de cinco meses de medidas de corte de custos e austeridade. O presidente Javier Milei implementou ações que controlaram a demanda do consumidor e reduziram a impressão de dinheiro, impactando positivamente a economia.
A pesquisa da Reuters apontou uma mudança de direção para a inflação em junho, com uma estimativa mediana de 5,1%. No entanto, o ministro da Economia de Milei, Luis Caputo, expressou expectativas de uma inflação em junho abaixo de 5%. Essa notícia trouxe alívio para muitos argentinos, que enfrentavam altos preços de serviços públicos, transporte e alimentos.
Para os argentinos, a desaceleração da inflação não foi suficiente para conter os aumentos de preços. O salário mínimo mensal de 234.315 pesos (US$ 260) não acompanhou a inflação anual de quase 300%, gerando preocupações sobre o poder de compra da população.
Em meio a esse cenário, a opinião pública está dividida. Gustavo García, um cabeleireiro de 47 anos, expressou ceticismo em relação aos números oficiais de inflação, afirmando que a inflação cotidiana é muito maior do que é divulgado. Por outro lado, Isidoro Recalde, de 67 anos, apoiou os aumentos de tarifas, destacando a necessidade de ajustes para manter a sustentabilidade econômica.
Javier Milei, conhecido por suas políticas de livre mercado, defende um remédio fiscal duro para revigorar a economia argentina. Seus cortes de gastos e medidas de controle de preços têm sido elogiados pelo governo, que celebra a redução da inflação de três dígitos e o fortalecimento das finanças públicas.
Apesar dos avanços, a inflação ainda está entre as mais altas do mundo, enquanto a recessão e a pobreza continuam a afetar a população. Emilia, uma moradora de 65 anos, expressou preocupação com a constante alta de preços, destacando a pressão que as famílias enfrentam diariamente.
Em um cenário desafiador, o governo argentino busca equilibrar a necessidade de controlar a inflação com a proteção dos mais vulneráveis. O ministro da Economia reiterou a importância de reduzir a inflação para garantir a estabilidade econômica e social do país, reconhecendo que a batalha contra a inflação é fundamental para o bem-estar de todos.
Fonte: @ Agencia Brasil
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