Judiciário começa reconstrução em áreas afetadas. Prazos retomam em 1º. Chuvas temporais afetam situação. Físicos arquivados devem baixar.
A realidade do Rio Grande do Sul continua delicada. O Estado começa a semana com previsão de novas chuvas e temporais. Paralelamente, o Poder Judiciário procura maneiras de se reestruturar. Nas imagens do arquivo judicial de Porto Alegre, é evidente que documentos, possivelmente processos físicos arquivados no local, foram afetados.
Enquanto as autoridades lidam com os desafios, a preocupação com a preservação dos arquivos judiciais é latente. A cidade de Porto Alegre enfrenta dificuldades para proteger os registros judiciais de danos causados por condições climáticas adversas. A importância da manutenção adequada dos arquivos é crucial para a continuidade dos processos judiciais. situação
Reestruturação do Arquivo Judicial de Porto Alegre Após Enchentes
Após a baixa da água, o arquivo judicial de Porto Alegre encontra-se com processos espalhados pelo chão, conforme imagens reproduzidas. Os Foros Centrais I e II foram fortemente afetados, com equipes já em ação para recuperação. Com a diminuição do nível da água, uma força-tarefa foi implementada para limpeza do local. Parte do data center foi realocada e está sendo mantida por geradores a óleo diesel, transportados por barcos devido à falta de energia elétrica por vários dias. A situação dos processos físicos ainda está sendo apurada pela equipe de comunicação do Tribunal.
Previsão de Recuperação e Situação Crítica no Rio
O presidente Alberto Delgado Neto e membros da Administração do Tribunal visitaram a sede para avaliar os danos. Restabelecer a energia elétrica é uma prioridade para intensificar os trabalhos de limpeza e reestruturação. A previsão é que o acesso ao prédio seja restabelecido em até 90 dias, o mesmo prazo estimado para o Foro Central I, também atingido pela enchente. Enquanto a parte física é reestruturada, a migração da plataforma jurisdicional para a nuvem foi agilizada pela equipe de tecnologia do TJ.
Retorno dos Prazos Processuais e Migração para a Nuvem
Os prazos processuais no RS serão retomados gradualmente a partir de 3 de junho. O presidente do TJ/RS e a Corregedora-Geral da Justiça assinaram um ato conjunto estabelecendo as diretrizes para as comarcas afetadas por catástrofes climáticas. O texto determina a suspensão dos prazos processuais conforme a necessidade e proíbe audiências presenciais em comarcas em estado de calamidade, permitindo audiências virtuais em casos urgentes. Unidades jurisdicionais devem impulsionar processos paralisados gradualmente após a retomada dos prazos.
Fonte: © Migalhas
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