Ministério Público do Rio de Janeiro acusou três suspeitos de liderar mafia que contravenceu lei, explorando jogos de apostas online. Denunciados por atuação profissional na organização criminosa, acusados de interesses escusos na execução de sumária penal. (147 caracteres)
A máfia do Rio de Janeiro está agindo novamente, trazendo à tona um caso de violência que chocou a todos. O Ministério Público do estado denunciou três suspeitos pela execução a tiros do advogado Rodrigo Marinho Crespo, de 42 anos, em frente à sede da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) do Rio em fevereiro deste ano.
Essa trama obscura envolvendo a máfia e o crime organizado revela a brutalidade presente em certos setores da sociedade. A justiça precisa agir com firmeza para combater essas ações nefastas, mostrando que a impunidade não é aplicável quando se trata de crimes tão hediondos.
Investigação revela conexão da máfia de contravenção do Rio de Janeiro na execução de advogado
Na denúncia apresentada, a promotoria destaca que a morte de Marinho foi um aviso claro da influência da máfia de contravenção do Rio de Janeiro contra a exploração legítima de jogos de apostas online. Os detalhes da denúncia apontam que o advogado foi alvejado em uma localidade pública, em frente à sede da OAB, em plena luz do dia.
O Ministério Público do Rio de Janeiro denunciou Cezar Daniel Mondego de Souza, Eduardo Sobreira Moraes e o policial militar Leandro Machado da Silva, este último afastado de suas funções e sem porte de arma por determinação judicial. O policial é mencionado como responsável por fornecer os carros utilizados no ataque.
Cezar Daniel é suspeito de ter monitorado a vítima, enquanto Eduardo Sobreira é apontado como o encarregado de seguir a vítima e conduzir o veículo para Cezar Daniel antes do homicídio. Segundo a denúncia, o trio monitorou o advogado antes da execução do crime, privando Marinho da oportunidade de se defender.
A vítima foi atingida por múltiplos disparos de arma de fogo, em um ato que caracteriza uma execução sumária. De acordo com a Promotoria, o crime foi motivado por razões torpes, evidenciando o uso de força e poder, considerando que a atuação profissional do advogado incomodava interesses escusos de uma organização criminosa envolvida na exploração de jogos de apostas online.
A apresentação da denúncia ocorreu na sexta-feira, 26, ao Judiciário do Rio de Janeiro pelo Grupo de Atuação Especializada no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e pela 4ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal Especializada da Capital.
Detalhes do crime e dos envolvidos
O homicídio aconteceu por volta das 17h do dia 26 de fevereiro, na Avenida Marechal Câmara, próximo à OAB e Marinho & Lima Advogados, escritório onde Rodrigo Marinho Crespo era sócio-fundador. Testemunhas relataram que os criminosos estavam em um veículo branco e que a ação durou apenas 14 segundos.
O assassino efetuou vários disparos contra o advogado, que acabou caindo no chão. Após o ataque, o atirador rapidamente retornou ao veículo, que tinha a porta aberta, e fugiu do local. Câmeras de segurança registraram o crime, mostrando que o criminoso teria usado uma pistola 9 mm e deixado mais de dez cápsulas no local.
Rodrigo Marinho Crespo, formado em Direito em 2005 pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, foi vítima desse ataque brutal, que parece ter sido uma resposta da máfia de contravenção do RJ contra suas atividades profissionais envolvendo a exploração legal de jogos de apostas online.
Fonte: © Direto News
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