Leitura do IPCA-15 não aponta direção clara para rumos da Selic; juros futuros subiram com desaceleração de algumas taxas do contrato.
A divulgação do IPCA-15 de setembro não trouxe boas notícias para os analistas econômicos, que esperavam um cenário mais favorável em relação à inflação. O IPCA-15 é um indicador importante para medir a variação dos preços no Brasil.
O Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 reflete a realidade do custo de vida dos brasileiros, influenciando diretamente as decisões do Banco Central. A alta do IPCA-15 pode impactar as projeções de inflação para os próximos meses, exigindo uma análise mais detalhada por parte dos especialistas em economia.
IPCA-15: Desaceleração na Leitura do Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15
Embora a leitura do IPCA-15 tenha indicado uma desaceleração em alguns itens mais relacionados à atividade econômica, as taxas de juros futuros subiram durante o pregão de terça-feira (27). Esse movimento acabou exercendo pressão sobre o Ibovespa, que encerrou o dia com uma leve queda, apesar do significativo aumento nas ações da Vale. O dólar registrou uma pequena alta, retornando à faixa dos R$ 5,50.
IPCA-15: Movimentações nos Mercados Financeiros
O Ibovespa encerrou o dia com uma ligeira queda de 0,08%, atingindo os 136.776 pontos. Enquanto isso, o dólar comercial apresentou um acréscimo de 0,18%, sendo negociado a R$ 5,5021 no mercado à vista. No segmento de juros, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2026 teve um salto de 11,425% para 11,58%.
IPCA-15: Reflexos da Política Monetária
Diante das incertezas em relação à trajetória da política monetária a curto prazo, os dados do IPCA-15 não foram capazes de fornecer uma direção clara para os rumos da Selic. O índice apresentou um aumento de 0,19% em agosto em comparação com julho, em conformidade com a mediana das projeções. Para ter acesso à reportagem completa, visite o site do Valor.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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