Moradores de Cachoeirinha e da capital enfrentam enchentes, com casos confirmados da doença, em estado registrado, com óbitos anteriores.
A Secretaria de Saúde do Rio Grande do Sul relatou a ocorrência de mais dois óbitos por leptospirose associados às inundações ocorridas no estado. As vítimas são dois homens, de 56 e 50 anos, residentes na cidade de Cachoeirinha e na capital Porto Alegre. Segundo a secretaria, a confirmação foi feita após a detecção positiva de amostras analisadas pelo Laboratório Central (Lacen) estadual.
O contágio da doença infecciosa febril aguda leptospirose ocorre pelo contato com água ou lama contaminadas pela urina de animais infectados. Os sintomas compatíveis com leptospirose exigem tratamento medicamentoso imediato, sendo a automedicação não indicada. É fundamental buscar assistência médica ao apresentar sinais da doença e seguir rigorosamente as orientações profissionais, visando a recuperação plena da saúde.
Leptospirose: Doença Infecciosa Febril Aguda e o Contágio
O óbito do residente de Cachoeirinha, relacionado à leptospirose, ocorreu em 19 de maio, enquanto a morte do morador da capital aconteceu em 18 de maio. Os outros dois óbitos registrados anteriormente, ligados ao período de enchentes, ocorreram nos municípios gaúchos de Venâncio Aires e Travesseiro. Enchentes são cenários propícios para a propagação da leptospirose, uma doença infecciosa febril aguda transmitida pelo contato com a urina de animais infectados, principalmente ratos. A leptospirose é uma doença endêmica, mas episódios como alagamentos aumentam significativamente o risco de contágio.
Em maio, o estado já confirmou 54 casos de leptospirose, sendo crucial destacar a importância de procurar tratamento medicamentoso imediato ao apresentar sintomas compatíveis com a doença. Os sintomas incluem febre, dor de cabeça, fraqueza, dores no corpo (especialmente na panturrilha) e calafrios. A automedicação não é indicada, sendo fundamental buscar ajuda médica para um tratamento adequado. É essencial ressaltar que a contaminação pode ocorrer pelo contato da pele com água contaminada, o que reforça a necessidade de precaução em locais propensos a enchentes.
A secretaria de saúde enfatizou a importância de coletar amostras laboratoriais para diagnóstico da leptospirose, especialmente em casos suspeitos provenientes de áreas alagadas. O tratamento com antibióticos deve ser iniciado sob orientação médica, sendo crucial a hospitalização em casos graves para evitar complicações. A prevenção é fundamental, e a limpeza do ambiente com água sanitária é recomendada em locais afetados por enchentes. Manter a higiene, armazenar alimentos corretamente e evitar acúmulo de objetos nos quintais são medidas preventivas essenciais para evitar a propagação da leptospirose.
Diante do atual cenário de calamidade pública enfrentado pelo Rio Grande do Sul, é fundamental conscientizar a população sobre os riscos da leptospirose e a importância do tratamento adequado. A colaboração de todos é essencial para combater a disseminação da doença e garantir a saúde e segurança da comunidade.
Fonte: @ Agencia Brasil
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