Dados do INPE mostram expressivo aumento de queimadas em Cerrado, Amazônia, nordeste e Pantanal em 2024, em comparação a 2023. Regiões Amazônia Legal sofreram adicionais ocorrências. Vegetação sufrudeu efeitos colaterais da estiagem. Incrementos notáveis em biomas quase todo país.
Entre o início de fevereiro de 2024 e a última terça-feira (30), o Pantanal registrou 7.500 focos de queimadas, um aumento de 120% em relação a 2023, que teve 3.409 focos identificados.
As altas temperaturas e a falta de chuvas contribuem para o aumento dos incêndios. É crucial intensificar as ações de prevenção e combate aos focos de queimada para preservar nossas florestas e evitar danos irreparáveis ao meio ambiente, além de proteger a vida silvestre. Juntos, podemos fazer a diferença na luta contra as queimadas e manter nossas reservas naturais seguras.
Impacto das queimadas no Brasil
Os dados mais recentes do programa de monitoramento de queimadas do Inpe revelam um incremento preocupante nas ocorrências de incêndios no país. As queimadas aumentaram 81% em relação ao mesmo período do ano anterior, atingindo um total de 17.064 focos nos primeiros quatro meses do ano.
Situação crítica em diversos biomas
Não são apenas os incêndios na Amazônia que estão chamando a atenção, mas também as áreas afetadas em outros biomas. Na região da Amazônia Legal, que abrange nove estados, mais de 60% das queimadas no Brasil foram registradas. No Cerrado, o segundo maior bioma do país, foram contabilizados 4.506 focos de incêndio, mostrando um aumento adicional de cerca de 1.300 focos em relação ao mesmo período do ano passado.
Impactos da estiagem e efeitos colaterais das queimadas
O expressivo incremento nas queimadas acontece logo após uma estiagem histórica que afetou a região entre junho e agosto do ano anterior. O Inpe aponta que esse aumento significativo está diretamente ligado aos efeitos colaterais da seca, evidenciando os impactos negativos provocados pelo desequilíbrio climático.
Desafios no combate aos incêndios em diferentes regiões
Além das áreas tradicionalmente afetadas no norte e nordeste do país, o Pantanal também enfrenta desafios alarmantes. Mesmo durante os meses considerados mais chuvosos, a região registrou 646 pontos de fogo na vegetação, representando um incremento expressivo de 1.033% em comparação ao mesmo período anterior. A situação exige ações urgentes para conter a propagação dos incêndios e proteger a rica biodiversidade do Pantanal.
Esforços para preservação ambiental
Diante do cenário preocupante, é fundamental que medidas efetivas sejam adotadas para combater os focos de queimada e promover a preservação dos biomas brasileiros. A atuação conjunta de instituições governamentais, sociedade civil e órgãos ambientais torna-se essencial para enfrentar esse desafio e proteger a biodiversidade única de regiões como a Amazônia, o Cerrado e o Pantanal.
Fonte: @ CNN Brasil
Comentários sobre este artigo