Rogério da Silva Mendonça, o Martelo, e Deibson Cabral Nascimento, o Tatu ou Deisinho, foram detidos no Pará após 50 dias, comércio de drogas, reduto de Farias, Penitenciária Federal.
A notícia recente revela que a operação para recapturar os fugitivos da Penitenciária Federal de Mossoró teve um desfecho bem-sucedido. Com a prisão de 14 pessoas ligadas à investigação de fuga, a expectativa é que a busca pelos demais fugitivos ganhe força nos próximos dias. O retorno de Rogério da Silva Mendonça, o Martelo, e Deibson Cabral Nascimento, o Tatu, após sua captura no Pará, marcou o encerramento de um capítulo tenso neste episódio.
Com nove envolvidos ainda foragidos, a polícia segue em alerta máximo para evitar que uma nova fuga ocorra. Manter a população informada e colaborativa é essencial para agilizar o processo de prisão desses fugitivos. A comunidade local também desempenha um papel fundamental na segurança da região, sendo peça-chave para garantir o sucesso das operações policiais.
Investigação de fuga revela rede de apoio aos fugitivos
De acordo com o documento do MPF (Ministério Público Federal), o início da investigação de fuga aponta para um complexo aparato de apoio aos fugitivos liderado por Nicolas Rodrigues Alves, conhecido como Deputado, suspeito de envolvimento no comércio de drogas na região de Mossoró. Ele é apontado como o possível organizador da fuga e fornecedor de armas para o grupo.
A investigação revela que as armas – dois fuzis e uma pistola – foram transportadas de Aquiraz, no Ceará, até Baraúna, no Rio Grande do Norte, por Jânio Gleidson Carneiro Sousa, a mando de Nicolas. Jânio foi o primeiro preso no caso. João Victor Xavier da Cunha, conhecido como Qualidade, teria entregue as armas a Jânio em Aquiraz.
A defesa de Nicolas e João Victor nega qualquer envolvimento no caso, enquanto o advogado de Jânio não foi localizado para comentar. O documento aponta ainda que Deputado instruiu Jânio a seguir as diretrizes de José Gustavo Farias, conhecido como Gugu, que forneceu apoio logístico a Jânio desde fevereiro.
José Gustavo atuou em conjunto com Ronaildo da Silva Fernandes, responsável por fornecer suporte aos fugitivos. O apoio incluiu alimentação, informações, roupas e celulares, em troca de R$ 5.000 de um membro do Comando Vermelho. Ronaildo nega as acusações, assim como seu advogado, Carlos Santana.
José Gustavo também é acusado de angariar parceiros em Baraúnas para auxiliar os fugitivos, conectando Ronaildo e um morador do Complexo do Alemão. Ele e sua companheira, Joana Melissa de Freitas, foram revogados da prisão pois, segundo a Justiça Federal, os fugitivos foram recapturados e não atrapalhariam mais as investigações.
A Polícia Federal informou que nem todas as pessoas presas estavam diretamente envolvidas na fuga, havendo casos de detenções por mandados em aberto. A complexidade da rede de apoio aos fugitivos mostra a extensão dos envolvidos e a necessidade de uma investigação minuciosa para esclarecer todos os detalhes relacionados à fuga e aos seus mentores.
Fonte: © Notícias ao Minuto
Comentários sobre este artigo