Trinta anos atrás, em 5 de maio de 1994, o tricampeão Ayrton Senna foi enterrado no Cemitério de São Paulo; Operação: despedida formal, multidão de milhares na capital paulista, homenagens, Instituto Médico Legal conduziu o cortejo funeral.
Alguns dias após o trágico acidente no GP de San Marino, em um 5 de maio de 1994, o saudoso Ayrton Senna foi homenageado em seu funeral. O piloto, considerado um dos maiores brasileiros, foi sepultado no Cemitério do Morumbi, em São Paulo, em uma despedida marcada pela emoção e saudade de seus admiradores.
Ayrton Senna, o ídolo das pistas de F1, deixou um legado que inspira gerações de apaixonados por automobilismo. Sua habilidade incomparável ao volante e sua determinação tornaram o brasileiro uma figura lendária no mundo do esporte a motor. Senna vive para sempre na memória dos fãs, seu nome sinônimo de paixão e superação.
Operação Ayrton Senna: Homenagens e Despedida
A comoção pela perda de Ayrton Senna iniciou-se com a formal chegada do corpo do piloto brasileiro ao Instituto Médico Legal (IML) de Bolonha, na Itália. Flores e bilhetes foram depositados em homenagem ao ídolo, marcando o início das homenagens que se seguiriam. Em um cortejo emocionante, o caixão de Senna foi levado até o Aeroporto de Paris, de onde partiria para o Brasil em um voo comercial.
A chegada do corpo de Ayrton Senna ao Brasil foi recebida com uma comoção sem precedentes. O esquema de segurança montado pelas autoridades, denominado ‘Operação Ayrton Senna’, acompanhou o percurso do Aeroporto de Guarulhos até o Hall Monumental da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo. Nas ruas, a presença da tropa de choque garantia a segurança durante o cortejo, enquanto aplausos, buzinas e chuva de papel picado demonstravam o carinho do público pelo ídolo.
Antes do funeral, a família Senna teve um momento de despedida íntima com Ayrton, apelidado de Beco. Um culto religioso reservado foi celebrado, durante o qual a bandeira brasileira que cobria o caixão foi momentaneamente retirada e recolocada para as transmissões televisivas. O capacete de Senna, usado por ele na temporada de 1992, também teve seu destaque. A cerimônia durou cerca de 20 horas, recebendo aproximadamente 250 mil visitantes.
A despedida oficial de Ayrton Senna contou com a presença de autoridades, incluindo o presidente Itamar Franco e o governador de São Paulo à época, Luiz Antônio Fleury Filho. O ambiente na Assembleia Legislativa foi de respeito e saudade, relembrando a grandeza e o legado deixados pelo piloto de F1 brasileiro. Ayrton Senna, ídolo eterno, era homenageado não apenas por sua habilidade nas pistas, mas também por sua humanidade e inspiração para gerações futuras.
Fonte: © GE – Globo Esportes
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