G1 testou os dois celulares topo de linha. Modelo da Samsung com tela grande externa foi usado por atletas no pódio das Olimpíadas.
A mais recente evolução dos celulares dobráveis já apresenta características como câmeras de alta qualidade, longa duração de bateria e desempenho similar aos smartphones premium. Entre os modelos mais recentes estão o Moto Razr 50 Ultra, da Motorola, e o Samsung Galaxy Z Flip6 – um dos aparelhos dobráveis utilizados por atletas durante as Olimpíadas.
Os telefones dobráveis estão cada vez mais populares entre os consumidores que buscam inovação e praticidade. Com a chegada dos aparelhos dobráveis, a experiência de uso dos celulares se torna ainda mais versátil e dinâmica, proporcionando novas possibilidades aos usuários. A tecnologia dos dobráveis está revolucionando o mercado de dispositivos móveis, oferecendo uma nova forma de interação com a tecnologia.
Celulares dobráveis: uma nova era tecnológica
A fabricante era uma das patrocinadoras do evento. São dois modelos compactos no estilo ‘flip phone’ (que se fecha ao meio como um telefone antigo). Esses aparelhos contam com uma tela grande do lado externo, que permite usar os recursos do celular mesmo quando fechado. Dá para responder mensagens, jogar e até tirar selfies com a câmera principal. Eles são compactos, diferentes dos aparelhos maiores com telas dobráveis, que se transformam em um tablet pequeno. E se eles se assemelham aos topo de linha em desempenho, câmeras e na bateria, isso também acontece no preço, que segue sendo alto.
Os dois modelos avaliados pelo Guia de Compras custavam na faixa de R$ 7.200 nas lojas on-line pesquisadas no meio de agosto. Veja a seguir o resultado dos testes (design e tela externa, desempenho, bateria, recursos de inteligência artificial e câmeras), a conclusão e, ao final, como foi feita a avaliação.
Comparativo entre Moto Razr 50 Ultra e Samsung Galaxy Z Flip6
O Moto Razr 50 Ultra repete a fórmula do modelo lançado em 2023 (veja o teste): um celular com boa configuração técnica, mas não a mais avançada da categoria. Seu processador é um pouco mais lento que o do Z Flip6. O aparelho conta com uma câmera muito boa, uma tela externa grande com 4 polegadas e tem uma bateria que permite bastante tempo de uso longe da tomada. Na comparação por desempenho, o Razr fica atrás do concorrente da Samsung. O Razr 50 Ultra custava R$ 7.200 nas lojas da internet em agosto. O modelo é vendido apenas na versão com 512 GB de armazenamento interno.
O Samsung Galaxy Z Flip6 tem especificações técnicas mais avançadas que as do dobrável da Motorola. Por conta disso, teve um desempenho melhor nos testes do que o modelo da concorrente. A duração da bateria e as câmeras também são muito boas. O principal gargalo do produto é a tela externa, que não permite o uso de apps por completo, apenas atalhos para recursos rápidos. Essa questão da limitação da tela externa não é novidade. O modelo anterior (Galaxy Z Flip5) também não permitia o uso de apps. Em agosto, o Galaxy Z Flip6 custava R$ 7.200 em sua versão com 256 GB de armazenamento – o mesmo preço do Razr Ultra 50. O modelo com 512 GB saía na faixa dos R$ 8.100.
Design e tela externa: o diferencial dos celulares dobráveis
Fechados, os dois aparelhos são bastante parecidos. O design é o de um bloco quadrado, com bordas arredondadas no Motorola e mais retas no Samsung. A espessura do Razr 50 Ultra é de 15,3 mm fechado, um pouco maior que a do Galaxy Z Flip6, com 14,9 mm. Com a tela aberta, o Motorola é maior que o Samsung. Ambos aparentam um fechamento perfeito de tela, sem espaços ou vãos para entrada de sujeira ou detritos quando o telefone está em um bolso ou mochila, por exemplo. O Razr conta com uma vantagem no acabamento: sua parte traseira, quando fechado, tem uma cobertura emborrachada, que evita que o celular escorregue na mesa. O acabamento de vidro do Galaxy Z Flip6 é mais escorregadio. Ao ligar a tela externa, dá para perceber as diferenças de.
Fonte: © G1 – Tecnologia
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