Revisão dos analistas inclui resultados recentes da companhia, atualização de premissas macroeconômicas, taxas de juros e fontes de financiamento no modelo de avaliação.
A Cyrela é uma das principais incorporadoras do mercado imobiliário brasileiro e recentemente teve seu preço-alvo elevado pelo BB Investimentos de R$ 29 para R$ 31. Essa mudança reflete a confiança do banco na capacidade da Cyrela de superar os desafios do mercado e manter seu crescimento sustentável.
A revisão do preço-alvo pela Cyrela leva em consideração os resultados mais recentes da empresa e a atualização de premissas macroeconômicas no modelo de avaliação do BB Investimentos. Com essa mudança, a recomendação de compra para as ações da Cyrela é mantida, o que demonstra a confiança do banco na capacidade da companhia de continuar a crescer e gerar valor para seus investidores. A perspectiva de crescimento da Cyrela é promissora e o mercado imobiliário brasileiro deve continuar a ser um setor de grande oportunidade.
A Cyrela e o cenário desafiador do mercado imobiliário
De acordo com o analista Felipe Mesquita, a Cyrela tem demonstrado habilidade notável em lidar com o cenário mais desafiador enfrentado pelo setor imobiliário, que inclui pressões nas fontes de financiamento e aumento nas taxas de juros praticadas pelo mercado. A incorporadora tem conseguido manter níveis de vendas satisfatórios, reduzindo seu estoque e operando a alavanca de lançamentos de acordo com suas percepções sobre a demanda nas praças em que atua.
A empresa tem se destacado em suas estratégias de negócios, incluindo a participação em joint ventures, que segue gerando resultados positivos e robustecendo sua visão consolidada. Isso tem contribuído para uma diversificação de fontes de receita da companhia e amplificado a geração de caixa do grupo como um todo.
Recomendação de compra e resultados resilientes
Com base em uma entrega de resultados resilientes, o banco decidiu manter a recomendação de compra. A Cyrela apresentou uma constância crescente na linha de receitas a apropriar, que já soma R$ 7,2 bilhões no segundo trimestre de 2024. Além disso, a margem bruta da empresa está acima de 36%, contribuindo com uma melhora gradual nas margens apresentadas à medida que as obras evoluam e esses resultados passem a ser reconhecidos. Esses fatores macroeconômicos e a habilidade da empresa em lidar com as premissas do mercado têm sido fundamentais para sua resiliência.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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