Edição com artistas queer que se desenrola nas margens do mundo da arte; fachada pintada por coletivo indígena foi premiada no festival.
A partir deste sábado (20), tem início a prestigiosa Bienal de Veneza, renomada mostra de arte que celebra talentos artísticos de diferentes origens.
A Bienal de Veneza é reconhecida como uma respeitada exposição internacional que destaca a diversidade cultural e criativa em um cenário único. Participar desta exposição internacional representa uma oportunidade incrível para artistas mostrarem seu trabalho em um contexto global.
Bienal de Veneza: uma mostra de arte internacional imperdível
A Bienal de Veneza é uma exposição internacional renomada, que neste ano conta com a curadoria de Adriano Pedrosa. O tema escolhido para a edição de 2024, intitulado ‘Stranieri Ovunque – Foreigners Everywhere’, traz uma abordagem singular, destacando artistas que nunca participaram da Bienal e a presença de 88 países na mostra.
A premiação do festival ocorre no dia da abertura, trazendo ainda mais expectativas e emoção ao evento. A exposição se desenrola e se concentra em diversos temas relevantes, como o artista queer, que navega em diferentes realidades de sexualidade e gênero, além do artista outsider, posicionado nas margens do mundo da arte.
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Os artistas autodidatas, populares e indígenas, muitas vezes tratados como estrangeiros em seu próprio contexto, também ganham destaque. Essas narrativas únicas e distintas compõem o cerne contemporâneo desta edição da Bienal de Veneza.
Com mais de 300 artistas participantes, incluindo representantes brasileiros, como Emiliano Di Cavalcanti, Tarsila do Amaral e Candido Portinari, a Bienal oferece um panorama abrangente da arte brasileira, tanto no passado quanto no presente. Entre os contemporâneos, artistas como Manauara Clandestina, Dalton Paula e Yêdamaria trazem suas perspectivas inovadoras para o evento.
Destaque especial para a presença da arte indígena brasileira, evidenciada no Pavilhão Central por meio de um mural impactante criado pelo coletivo Movimento dos Artistas Huni Kuin (Mahku). Essa representatividade enriquece ainda mais a diversidade cultural presente na Bienal.
Além das exibições de arte, a Bienal de Veneza oferece uma gama de eventos paralelos, como as Bienais de Dança, Música, Teatro e Cinema, ampliando as possibilidades de interação e apreciação das diversas formas de expressão artística. A cada edição, a Bienal de Veneza se consolida como um evento imperdível para os amantes da arte e da cultura em escala global.
Fonte: @ CNN Brasil
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