Desde 2000, maior surto de dengue registrado: 2.149 episódios, 4.2 milhões de casos, 2.149 mortes (10-14 anos). Imunização em 686 municípios, terceira remessa da vacina (dengue transmitido por Aedes aegypti).
Em pleno auge do surto de dengue mais significativo dos últimos 24 anos, o Brasil superou a previsão de 4,2 milhões de casos da dengue estimada para o ano inteiro de 2024 nesta quinta-feira, 2. De acordo com o Painel de Monitoramento das Arboviroses do Ministério da Saúde, o país contabiliza 4.235.302 diagnósticos da dengue transmitida pelo mosquito Aedes aegypti e lamentavelmente 2.149 óbitos. Há ainda 2.271 mortes em apuração.
A situação atual do país reflete a gravidade das arboviroses, grupo de doenças transmitidas por vetores como o Aedes aegypti. A propagação da dengue deve ser tratada com seriedade, pois a prevenção é fundamental para conter o avanço dessas enfermidades. A luta contra a dengue e outras doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti é responsabilidade de todos, exigindo engajamento e medidas eficazes para proteger a saúde da população.
O desafio contínuo da dengue: números preocupantes e ação preventiva
O Ministério da Saúde fez uma estimativa alarmante: o Brasil pode atingir a marca de 4,2 milhões de casos de dengue em 2024, um número sem precedentes. Essa projeção levanta preocupações sobre a pressão que isso pode exercer sobre os serviços de saúde no país. A secretária da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel, ressaltou a importância de se preparar para essa situação inédita.
Em 2023, o Brasil já havia enfrentado uma situação crítica, com 1.658.816 casos de dengue, um número significativo. No entanto, a perspectiva para este ano é ainda maior, com um possível recorde de 4,2 milhões de casos, colocando o país em alerta máximo. Além disso, as estatísticas apontam que as mortes pela doença atingiram níveis preocupantes, com 1.094 óbitos registrados em 2023.
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A faixa etária mais atingida pelos surtos de dengue tem sido a dos 10 aos 14 anos, evidenciando a vulnerabilidade das crianças e adolescentes a essa arbovirose. Diante desse cenário, a campanha de imunização contra a dengue ganha destaque, com a distribuição da terceira remessa da vacina para 686 municípios em todo o país.
A chegada das vacinas contra a dengue representa uma esperança na luta contra essa doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. O Distrito Federal e o estado de Goiás foram os primeiros a receber as doses, dando início à campanha de imunização que prioriza jovens de 10 a 14 anos. A distribuição das vacinas também contemplou outros estados, visando proteger as áreas mais afetadas pelo vírus.
Com a projeção de receber 5,2 milhões de doses até o final do ano, o Brasil está se preparando para vacinar 3,2 milhões de pessoas, reforçando a importância da imunização em massa para conter a propagação da dengue. A escolha dos municípios prioritários levou em consideração a incidência do sorotipo 2 da doença e o histórico de notificações, garantindo que as áreas mais afetadas sejam atendidas.
A vacinação contra a dengue se torna essencial para proteger a população e reduzir não apenas o número de casos, mas também as complicações e óbitos causados pela doença. A ação preventiva e a conscientização da população são fundamentais para enfrentar esse desafio e garantir um futuro mais saudável para todos.
Fonte: @ Veja Abril
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