Crescimento econômico robusto e histórico de reformas recentes motivaram a elevação do grau de investimento, tornando o mercado mais atraente para investidores.
A agência internacional de classificação de risco Moody’s reavaliou a situação econômica do Brasil e decidiu elevar a nota de crédito do país de Ba2 para Ba1, mantendo uma perspectiva positiva para o futuro. Essa mudança reflete o desempenho econômico robusto do Brasil nos últimos tempos.
A classificação de crédito do Brasil foi reajustada devido ao histórico recente de reformas implementadas no país, que demonstram um compromisso com a estabilidade econômica. Além disso, a agência também considerou o crédito disponível para o país, que tem sido um fator importante para o crescimento econômico. Com essa nova classificação de risco, o Brasil pode atrair mais investimentos estrangeiros e fortalecer sua economia. A confiança dos investidores é fundamental para o crescimento sustentável do país.
Crédito: O Caminho para o Crescimento Econômico
A classificação de crédito do Brasil foi atualizada pela agência Moody’s, que elevou a nota do país para Ba1, um degrau acima da escala considerada de ‘grau especulativo’ para o mercado. Embora ainda não seja considerado um ‘grau de investimento’, essa mudança reflete melhorias materiais de crédito que são esperadas para continuar. A Moody’s destaca que o crescimento da economia e a adesão à meta fiscal permitirão que o peso da dívida se estabilize no médio prazo, embora em níveis relativamente elevados.
A credibilidade do fiscal no Brasil ainda é moderada, mas a agência espera que o país continue a melhorar suas contas públicas e a manter um cenário propício ao crescimento. A Fitch Ratings e a S&P Global Ratings também elevaram o Brasil para BB no ano passado, dois graus abaixo do grau de investimento.
Reação da Fazenda e Perspectivas para o Futuro
O Tesouro Nacional afirmou que a elevação da nota de crédito do Brasil pela agência Moody’s reflete o reconhecimento dos avanços nas contas públicas, de um cenário propício ao crescimento e da solidez dos fundamentos da economia brasileira. O Ministério da Fazenda reafirma seu compromisso com a melhoria contínua dos resultados fiscais, empreendendo esforços para aumentar a arrecadação e conter gastos.
Além de estabilizar a relação dívida/PIB, um balanço fiscal mais robusto contribuirá para a redução das taxas de juros e a melhoria das condições de crédito, criando um ambiente favorável à expansão dos investimentos públicos e privados. A Moody’s mencionou a melhora significativa no crédito do país, que se deve ao desempenho robusto do crescimento do PIB e o histórico recente de reformas econômicas e fiscais.
A agência chama a atenção para a relevância do compromisso com as metas fiscais e com a trajetória de estabilização da dívida/PIB, considerando esses fatores fundamentais para a perspectiva positiva do novo rating. Além disso, a agenda de transição energética do governo é ressaltada como um fator que não apenas atrai investimentos privados, mas também reduz a vulnerabilidade do país a choques externos.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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