O Repórteres Sem Fronteiras relata que a situação no país é still problemática (19car). Global aumento de hostilidade towards jornalists: países, redondo o planeta (37car). Constante desafios à liberdade de imprensa (32car). Areas of concern: lugares, situação problemática (22car).
O Brasil deu um salto de 10 posições no Ranking Mundial de Liberdade de Imprensa, uma pesquisa anual conduzida pela ONG Repórteres Sem Fronteiras (RSF). Apesar desse avanço, a situação ainda é considerada ‘problemática’ pela entidade, que defende a liberdade de imprensa e a segurança dos jornalistas em todo o mundo. A classificação mais recente foi divulgada na sexta-feira (3), data em que se comemora o Dia Mundial da liberdade de imprensa, examinando a condição de 180 países e territórios ao redor do mundo. O Brasil pulou da 92ª posição para a 82ª, ficando atrás de nações como Timor-Leste, Moldávia, Hungria e República Centro-Africana.
De acordo com a RSF, a transição de governo ocorrida no ano passado contribuiu para a melhora nos índices de liberdade de imprensa do país. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva lidera o novo governo, restabelecendo as relações entre a mídia e as entidades estatais após o mandato de Jair Bolsonaro, marcado por hostilidade em relação aos veículos de comunicação. A entidade ainda destaca que ‘a violência estrutural contra jornalistas, a concentração elevada da propriedade dos meios de comunicação e os efeitos da desinformação continuam sendo desafios significativos para a liberdade de imprensa (no Brasil)’. A RSF avalia cinco critérios distintos para atribuir pontuações a cada país em relação à liberdade de imprensa, dividindo-os em cinco categorias, desde locais com ‘boa’ liberdade de imprensa até territórios em situação ‘muito grave’ de abusos contra a imprensa.
Desafios constantes à liberdade de imprensa pelo planeta
A liberdade de imprensa, à imprensa, é essencial para a democracia, mas infelizmente, enfrenta desafios significativos em diversos países e territórios ao redor do mundo. A situação é problemática e reflete uma realidade de hostilidade em relação aos meios de comunicação independentes.
A Freedom of the press está em perigo em várias regiões e a recente pesquisa da RSF revelou um aumento alarmante nos ataques à liberdade de imprensa em 2023. Isso inclui desde a detenção arbitrária de jornalistas até a disseminação de desinformação com o intuito de minar a credibilidade da imprensa.
Entre os locais que merecem destaque nesse cenário preocupante estão a China, Rússia e Faixa de Gaza. A imprensa enfrenta grandes desafios nesses lugares, com a China se destacando por deter o maior número de jornalistas no mundo inteiro. A classificação de liberdade de imprensa da China fica na 172ª posição, próxima dos piores casos, como a situação na Eritreia.
Na Rússia, a liberdade da imprensa tem sido cada vez mais restringida, especialmente desde o início do conflito na Ucrânia. A repressão à mídia independente cresceu consideravelmente, com jornalistas sendo presos e censura imposta aos meios de comunicação.
Já na Faixa de Gaza, os jornalistas enfrentam um ambiente extremamente hostil, com ataques frequentes por parte das Forças de Defesa de Israel. Segundo a RSF, mais de 100 jornalistas palestinos foram mortos em consequência desses ataques, incluindo 22 que foram mortos enquanto exerciam sua atividade de reportagem.
Os países com maior restrição à liberdade de imprensa são predominantemente ditaduras, como Irã, Coreia do Norte, Afeganistão, Síria e Eritreia. Apenas oito países são reconhecidos pela RSF como tendo uma situação ‘boa’ de liberdade de imprensa, incluindo Noruega, Dinamarca, Suécia, Holanda, Finlândia, Estônia, Portugal e Irlanda, todos democracias consolidadas na Europa.
Em um mundo onde a liberdade, à imprensa, é constantemente desafiada, é essencial continuar defendendo o papel crucial dos meios de comunicação livres e independentes na promoção da transparência e democracia.
Fonte: @ CNN Brasil
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