Com população e domicílios menores que a favela carioca, estão na média nacional, de acordo com o Censo 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, que analisou a população brasileira em comunidades.
No Brasil, as favelas são uma realidade presente em muitas cidades. Com exceção da Rocinha, no Rio de Janeiro, as outras nove favelas têm um total de seis mil domicílios, o que representa apenas 0,09% das habitações das favelas brasileiras. A favela é um desafio para o desenvolvimento urbano do país.
De acordo com os dados atualizados do Censo 2022 do IBGE, a população brasileira que vive em favelas cresceu 43% nos últimos 12 anos, chegando a 16,4 milhões de pessoas. Isso mostra que a favela é uma realidade que não pode ser ignorada. A comunidade que vive na favela da Rocinha, em Salvador (BA), por exemplo, tem 2.194 moradores e 1.087 domicílios, formando um aglomerado urbano que precisa de atenção especial. A quebrada da vida nas favelas é um desafio que precisa ser enfrentado com políticas públicas eficazes.
A Presença da Rocinha em Outras Comunidades
Além da famosa Rocinha, no Rio de Janeiro, existem outras nove comunidades com o mesmo nome, de acordo com o Censo 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Essas comunidades estão localizadas em seis estados, com São Paulo e Bahia tendo três cada. Embora a Rocinha do Rio de Janeiro seja a mais famosa e influente, a presença do nome em outras comunidades demonstra a sua importância na cultura brasileira.
A Rocinha do Rio de Janeiro é a maior favela do Brasil, com uma população de 72 mil pessoas. No entanto, as outras nove comunidades com o mesmo nome têm uma população muito menor, totalizando 15 mil habitantes. Essas comunidades são representativas da média de população das favelas brasileiras, que não são necessariamente grandes aglomerados de barracos. De fato, sete em cada dez favelas brasileiras têm menos de 500 domicílios, o que as torna pequenas e semelhantes às Rocinhas do país.
As Rocinhas Menores
Exceto a comunidade do Rio de Janeiro, as outras nove Rocinhas têm uma média de seis mil domicílios, o que corresponde a apenas 0,09% das habitações das favelas brasileiras. Juntas, as dez comunidades têm apenas 0,5% dos moradores das quebradas. Isso demonstra que, embora a Rocinha seja um nome famoso, as comunidades que o compartilham são relativamente pequenas e não são necessariamente representativas da população das favelas brasileiras.
A presença de múltiplas Rocinhas em diferentes estados demonstra a diversidade e a complexidade das comunidades brasileiras. Embora a Rocinha do Rio de Janeiro seja a mais famosa, as outras comunidades com o mesmo nome têm suas próprias histórias e características únicas. É importante reconhecer e respeitar a diversidade das favelas brasileiras, que são uma parte importante da cultura e da identidade do país.
Fonte: @ Terra
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