Escultor e colecionador de armas é preso preventivamente pela polícia. Confessa autoria de chacina que resultou em quatro mortos.
A prisão preventiva do escultor e colecionador de armas (CAC) Reginaldo da Silva Santana, apelidado de Giba, foi decretada pela Justiça de Alagoas neste sábado (20). O criminoso confessou ser o responsável pela chacina que resultou na morte de quatro pessoas em Arapiraca, no Agreste.
Esse massacre chocou a comunidade local, que agora busca respostas para entender o que levou a esse crime em massa. A investigação segue em andamento para esclarecer os motivos por trás dessa tragédia e garantir a justiça para as vítimas.
A prisão de Reginaldo da Silva Santana e os detalhes da chacina em Arapiraca
Na última sexta-feira, Reginaldo da Silva Santana, de 38 anos, natural de Sergipe, foi preso depois que a polícia descobriu os corpos das vítimas dentro de um poço na zona rural de Arapiraca. Em seu depoimento, Reginaldo confessou o terrível crime, justificando que o perpetrou após dois jovens, incluindo o irmão de 15 anos de Letícia da Silva Santos, uma das vítimas, terem roubado seu celular e equipamento de trabalho.
O terrível massacre deixou quatro jovens mortos: os irmãos Letícia e Lucas da Silva Santos, Joselene de Souza Santos e Erick Juan de Lima Silva. Segundo apontam as investigações, Reginaldo contou com a colaboração de seu sobrinho e de um comparsa chamado Adriano para cometer a chacina. Esses dois homens estão atualmente em fuga, evitando a justiça.
Além dos trágicos acontecimentos, outro aspecto sinistro veio à tona quando as autoridades revistaram a propriedade de Reginaldo. Um verdadeiro arsenal foi encontrado no local, contendo 13 armas de fogo diferentes. Algumas dessas armas de grosso calibre possuíam miras telescópicas, popularmente conhecidas como lunetas, que servem para aumentar a precisão dos disparos. Além disso, os investigadores apreenderam muitos carregadores, munições e mochilas camufladas, aprofundando o mistério em torno do autor da chacina.
O resgate dos corpos das vítimas do crime chocante exigiu uma operação intensa das equipes de resgate. Os bombeiros de Alagoas foram chamados pela Polícia Civil e passaram cerca de 5 horas para concluir a delicada tarefa. Os corpos estavam submersos a 8 metros de profundidade no poço, adicionando uma carga emocional ainda maior a esse doloroso episódio de violência.
Fonte: © TNH1
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