Carga de kits completos da marca de brinquedos de Lego caiu no mar em 1997 e ressurgiu, despertando a curiosidade de criança de 13 anos.
Recentemente, Legos perdidos no oceano há décadas têm surgido nas praias do sul da Europa, despertando interesse em colecionadores, ambientalistas e curiosos. A descoberta dos Legos de 27 anos desencadeou uma verdadeira busca por esses objetos nas areias europeias, reacendendo a fascinação por essas peças de plástico icônicas. A presença desses Legos antigos nas praias também levantou questões sobre a poluição marinha e a durabilidade desses brinquedos de construção.
Com mais de nove décadas de história, os Legos permanecem como uma das principais referências em blocos de montar e brinquedos de construção ao redor do mundo. O impacto duradouro dessas pequenas peças de plástico na cultura e na criatividade das pessoas é evidente em sua popularidade contínua, cativando gerações e motivando a imaginação de crianças e adultos igualmente. O legado dos Legos perdidos no mar nos lembra da importância da preservação ambiental e do papel dos brinquedos de construção na nossa sociedade.
A jornada das peças de Lego perdidas no mar
Em meio às diversas opções de brinquedos de construção disponíveis, os kits completos de Lego se destacam como uma das escolhas favoritas de crianças e adultos criativos. Além das tradicionais peças de plástico, a marca oferece kits completos que permitem a montagem de praticamente qualquer coisa que se possa imaginar.
Em 1997, um evento peculiar envolvendo esses blocos de montar ocorreu quando um navio, carregado com 62 caixas de Lego, foi atingido por uma tempestade próximo da Cornualha. As quase cinco milhões de peças, com tema marítimo, destinadas aos Estados Unidos, caíram no oceano, desencadeando uma saga inesperada.
Recentemente, após 27 anos, as pecinhas de 3 a 4 cm começaram a ressurgir nas praias ao sul da Europa, despertando o interesse de colecionadores e entusiastas. A escritora Tracey Williams, ao se deparar com essas descobertas, viu uma oportunidade única. Ao fundar uma página no Facebook e compartilhar suas buscas, deu início a uma verdadeira ‘caça ao tesouro’ moderna.
Uma das descobertas mais marcantes relatadas foi a de um polvo de plástico encontrado por Liutauras, uma criança de 13 anos, nas margens de Marazion, na Cornualha. Este achado, dentre os 4.200 polvos Lego perdidos no mar, ressaltou a magia e a curiosidade em torno dessas peças que desafiaram o tempo e as marés.
O perfil dedicado às aventuras das peças de Lego perdidas no mar cresceu exponencialmente, ultrapassando os 70 mil seguidores e proporcionando um espaço de interação único para os fãs da marca de brinquedos de construção. Tracey, além de manter a página ativa, compartilhou suas experiências em um livro intitulado ‘Adrift: The Curious Tale of the Lego Lost at Sea’.
Mais do que uma simples busca por peças perdidas, o projeto de Tracey despertou atenção para a poluição dos mares, destacando a importância da preservação do ecossistema marinho. O vazamento de milhares de peças de Lego tornou-se um símbolo preocupante da quantidade de resíduos plásticos nos oceanos, incentivando a conscientização sobre a preservação ambiental.
Fonte: @ Terra
Comentários sobre este artigo