Seminário sobre Educação Especial Inclusiva e Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista e envelhecimento, com representante do MEC.
O Ministério da Educação (MEC) marcou presença no Seminário ‘Inclusão e Respeito: Construindo Caminhos para a Diversidade do autismo e o Envelhecimento’, promovido pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão (Secadi) em 10 de abril.
O evento abordou temas importantes relacionados ao autismo, destacando a importância da inclusão e respeito para a comunidade do espectro autista. A troca de experiências e conhecimentos sobre o Trastorno do Espectro Autista (TEA) foi fundamental para construir caminhos mais amplos de compreensão e acolhimento.
Educação especial inclusiva e o transtorno do espectro autista
O evento, promovido pela Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa da Câmara dos Deputados e proposto pelo presidente do colegiado, deputado Pedro Aihara (PRD-MG), destacou a importância da Educação Especial Inclusiva no contexto do Transtorno do Espectro Autista (TEA). O representante do Ministério da Educação (MEC), Marco Antonio Melo Franco, Coordenador-Geral de Política Pedagógica da Educação Especial da Secadi, enfatizou as ações voltadas para a inclusão de indivíduos com TEA nas escolas.
De acordo com Franco, o MEC reconhece a necessidade de assegurar acesso, permanência, participação e aprendizagem a todos, independentemente de suas condições. Ele ressaltou o crescimento do acesso à educação, especialmente desde a implementação da Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva em 2008. Atualmente, os dados apontam um aumento significativo no número de alunos matriculados em classes comuns, incluindo aqueles com TEA.
O coordenador destacou um salto notável de 1.372.000 para 1.617.000 alunos nas classes comuns de educação especial entre 2022 e 2023, evidenciando o interesse das famílias em matricular seus filhos nessas escolas. Ele enfatizou a importância de garantir que esses alunos permaneçam na escola, principalmente durante o ensino médio, onde começam a surgir desafios maiores de retenção.
Além disso, Franco ressaltou o foco do MEC em projetos destinados à primeira infância, visando acompanhar de perto o desenvolvimento desses indivíduos e proporcionar uma vida com qualidade ao longo de sua existência. Ele mencionou a colaboração com a Diretoria de Educação de Jovens e Adultos (EJA) para atender às necessidades de idosos não alfabetizados, incluindo aqueles com TEA, destacando a importância de políticas eficazes nesse sentido.
O coordenador também compartilhou que o MEC está trabalhando no lançamento da autodefensoria, um projeto que visa apoiar pessoas com deficiência intelectual, síndrome de Down e autismo na promoção da educação inclusiva e na luta pelos seus direitos. Essas iniciativas refletem o comprometimento do governo em garantir a inclusão e o bem-estar de todos os cidadãos, independentemente de suas condições.
Fonte: © MEC GOV.br
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