Em toda a região, 1,4 milhão pessoas sofreram com fortes chuvas, deixando 131 desaparecidos, 372 feridos e 4 mortes. Houve colapso em hospitais, investigações em curso. Desabrigados: 48.799, desalojados: 159.036. Atingiram 401 municípios, 2.338 escolas suspensas e danificadas (386), ou afetadas (790). Existe uma coordenação centralizada para decisões. Riscos de enchentes com direção do vento frio, queda de temperatura pode causar hipotermia. Doações em logística necessárias: medicamentos, outros insumos.
PORTO ALEGRE, RS (AGÊNCIA DE NOTÍCIAS) – O estado do Rio Grande do Sul registrou, nesta quarta-feira (8), um aumento para 103 mortes em virtude das intensas chuvas que castigaram a localidade durante os últimos dias. Mais de 1,5 milhão de habitantes foram impactados pelo desastre na região. As autoridades alertam que o balanço de mortos pode subir nos próximos dias, tendo em vista o elevado número de desaparecidos, que atinge 148 pessoas, e os 416 feridos.
Diante da situação crítica, equipes de resgate continuam empenhadas na busca por sobreviventes e vítimas de possíveis deslizamentos e inundações. As comunidades locais estão mobilizadas para prestar assistência às famílias afetadas, que enfrentam enormes desafios devido à devastação causada pelas chuvas torrenciais na região.
Impacto devastador das fortes chuvas no Rio Grande do Sul
Também há 4 óbitos em investigação. De acordo com a Defesa Civil, o total de vítimas atinge níveis alarmantes, com 95 mortes confirmadas até o momento. A situação é ainda mais preocupante com 131 pessoas ainda desaparecidas e 372 feridos, que necessitam de cuidados urgentes.
O cenário é desolador, com 48.799 desabrigados e 159.036 desalojados, refletindo a magnitude da tragédia que assola o estado. Dos 497 municípios gaúchos, 401 foram atingidos pelas fortes chuvas, demonstrando a extensão do desastre em toda a região.
Impacto nas escolas e na comunidade
As escolas foram duramente afetadas, com 2.338 unidades suspensas temporariamente e mais de 273 mil alunos impactados. Um total de 386 escolas teve sua estrutura danificada pelas chuvas, enquanto 52 escolas estão servindo como abrigo para os desabrigados.
A tragédia se assemelha à devastação causada pelo furacão Katrina em 2005, nos Estados Unidos, que resultou em mais de mil mortes. Profissionais de saúde destacam a falta de prevenção e a ausência de uma coordenação centralizada de decisões, levando a colapsos nos hospitais e dificuldades para prestar assistência às vítimas.
Riscos iminentes e previsões meteorológicas
O governo do Rio Grande do Sul alerta para o risco de novas enchentes nos municípios próximos à Lagoa dos Patos, com a água descendo em direção ao mar. A frente fria que se aproxima traz consigo chuvas intensas e queda de temperatura, aumentando o risco de hipotermia para aqueles que ainda aguardam resgate em áreas desprotegidas.
A preocupação com o risco de enchentes é agravada pela direção do vento e pelas condições climáticas incertas. A Defesa Civil faz um apelo por doações na Central Logística para ajudar os desabrigados e desalojados, ressaltando a importância da solidariedade em momentos de crise.
Expansão do desastre e impacto regional
As consequências das chuvas não se limitaram ao Rio Grande do Sul, atingindo também Santa Catarina e Paraná, onde ocorreram três mortes adicionais. O total de vítimas e danos materiais continua a crescer, exigindo uma resposta urgente e coordenada para enfrentar a crise em múltiplos estados afetados.
A situação atual demanda uma mobilização efetiva para atender às necessidades das vítimas, garantir a segurança das comunidades afetadas e prevenir novas tragédias. A solidariedade e a ação rápida são fundamentais para superar os desafios e reconstruir as regiões atingidas pelas fortes chuvas.
Fonte: © Notícias ao Minuto
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