Time gaúcho teve gol anulado e outro validado após análise no primeiro tempo na Copa do Brasil, no Neo Química Arena, sob arbitragem de Wagner, sob fiscalização da Confederação Brasileira.
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) divulgou os áudios e os vídeos das análises do VAR (Árbitro de Vídeo Assistente) da vitória do Corinthians diante do Juventude, por 3 a 1, na noite da última quarta-feira, pelas quartas de final da Copa do Brasil. O VAR foi fundamental para a tomada de decisões importantes durante o jogo.
O time gaúcho teve um gol anulado e outro validado no primeiro tempo após análise do árbitro Wagner do Nascimento Magalhães no vídeo. A revisão de vídeo foi solicitada para verificar se o jogador estava em posição irregular no momento do gol. Após a análise, o árbitro de vídeo confirmou a decisão de anular o gol, o que gerou controvérsia entre os jogadores e treinadores do Juventude. A tecnologia do VAR foi essencial para garantir a justiça no jogo.
VAR: O papel do árbitro de vídeo na Copa do Brasil
O VAR (Árbitro de Vídeo) desempenhou um papel fundamental na partida entre Corinthians e Juventude, válida pelas quartas de final da Copa do Brasil. O primeiro lance em que o VAR chamou o árbitro foi o gol de Lucas Barbosa, que acabou por ser invalidado. Na ocasião, o entendimento do juiz foi de que a bola já estava sob posse do goleiro Hugo Souza, do Corinthians, quando o atacante do Juventude chegou para a disputa.
O árbitro Wagner Magalhães foi chamado para revisar a jogada e, após consultar as imagens e analisar três ângulos diferentes, decidiu anular o gol. ‘O goleiro está segurando a bola, me vê mais ângulos, quero mais dois ângulos. Congela! Ele já está com a bola dominada. Quero mais um ângulo. Quero a (imagem) invertida. Ele já está segurando a bola. Vou voltar, anular o gol e dar tiro livre indireto’, disse o árbitro.
Revisão de vídeo: O papel do VAR na análise da jogada
Minutos depois, outro lance polêmico, mas desta vez com a manutenção da decisão de campo. Na ocasião, o goleiro Hugo Souza não consegue segurar a bola que veio de uma cobrança de escanteio, é tocado por Zé Marcos, do Juventude, e acaba sofrendo o gol. O VAR analisa frame a frame da jogada e sinaliza uma possível falta de Zé Marcos em Fagner no início do lance.
O árbitro vai ao vídeo na beirada do gramado, vê as imagens em tela dividida (momento da batida na bola e momento do choque físico entre os atletas) e mantém sua interpretação de que não houve falta na jogada, validando assim o gol da equipe de Caxias do Sul. ‘A decisão é de não falta. Os dois (Hugo e Fagner) estão se empurrando. A bola passou pelo braço do goleiro’, afirmou Wagner Magalhães.
Consequências da decisão do VAR
Em campo, o Corinthians saiu vencedor, por 3 a 1, e se garantiu nas semifinais da Copa do Brasil. Apesar da vaga assegurada, a diretoria do clube do Parque São Jorge deixou a Neo Química Arena incomodada com a arbitragem na partida, argumentando que o time da casa foi prejudicado. A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) ainda não se pronunciou sobre o assunto.
Fonte: © GE – Globo Esportes
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