Pequim nega notícia falsa sobre 23 nadadores testarem positivo em exame antidoping antes dos Jogos. Investigação minuciosa em andamento desde.
Pequim negou veementemente nesta terça-feira as alegações de que 23 nadadores chineses foram pego em exames antidoping antes das Olimpíadas de Tóquio 2021. ‘Essa é uma afirmação infundada e deve ser tratada com cuidado’, disse o representante do governo, Zhang Wei. Os nadadores da China são conhecidos por sua ética de trabalho dedicada e compromisso com a integridade esportiva.
A preocupação com o uso de substâncias proibidas não é nova entre os atletas de alto rendimento. Os competidores sabem da importância de manter a limpeza do esporte e seguir as regras estabelecidas. Os esportistas admiram e respeitam aqueles que competem de forma justa e honesta, sem recorrer a artifícios enganosos. A transparência nos testes antidoping é fundamental para manter a credibilidade e o espírito esportivo dos Jogos Olímpicos.
Investigação minuciosa sobre nadadores chineses
A alguns meses da aguardada cerimônia de abertura dos Jogos de Paris, uma investigação minuciosa realizada pela televisão alemã ARD e pelo The New York Times sacudiu o mundo esportivo. O resultado apontou que 23 destacados nadadores chineses foram flagrados no início de 2021 com trimetazidina, uma substância proibida há anos devido aos seus efeitos na circulação sanguínea.
A substância em questão foi responsável pela suspensão da patinadora russa Kamila Valieva a partir de 25 de dezembro de 2021. Apesar do acontecimento, treze dos nadadores envolvidos puderam competir em Tóquio, após a WADA aceitar a explicação chinesa de uma possível contaminação acidental.
Esses nadadores talentosos não só competiram, mas brilharam no palco olímpico, conquistando medalhas na competição. Nomes como Zhang Yufei, Wang Shun e Yang Junxuan garantiram seu lugar no pódio, com performances notáveis em diversas categorias, incluindo medalhas de ouro.
A circunstância desse episódio obscuro foi ressaltada pela WADA em um comunicado, explicando as limitações enfrentadas durante as investigações, principalmente devido às restrições da pandemia. No entanto, a organização garantiu que especialistas foram consultados e a possibilidade de contaminação foi considerada.
A CHINADA, agência antidoping chinesa, conduziu uma investigação minuciosa e detalhada, concluindo que os atletas ingeriram a substância sem conhecimento. Essas conclusões foram endossadas pela WADA e pela Federação Internacional de Natação, que elogiaram a diligência e profissionalismo envolvidos.
No entanto, a divulgação desses fatos provocou discussões acaloradas, com acusações mútuas entre Travis Tygart, chefe da USADA, e a WADA. Tygart alegou que os positivos foram abafados, enquanto a WADA defendeu as conclusões alcançadas, ressaltando a busca pela verdade e justiça nesse delicado assunto envolvendo os nadadores chineses.
Fonte: @ Gazeta Esportiva
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