Ex-BBB denuncia preconceito em notícias: precisa passar vestibular para faculdade, sofre pressão, racismo, atitude, prejuízo e discriminação no mundo acadêmico. Validar bolsa de estudo em Medicina instantânea.
Foto: Instagram/Davi Brito / Pipoca Moderna O vencedor do ‘BBB 24’, Davi Brito, falou sobre as exigências ligadas à obrigatoriedade de fazer vestibular para validar a bolsa de Medicina que conquistou. Durante uma participação no podcast PodPah na sexta-feira (3/5), ele destacou o racismo nas cobranças que enfrenta por ser negro. ‘Isso é racismo. É porque sou negão e alcancei esse lugar.
Além disso, Davi Brito deixou claro que as críticas que recebe também resultam em um prejuízo emocional. ‘As pessoas que questionam minha capacidade por causa da cor da minha pele estão perpetuando a discriminação que deve ser combatida’, ressaltou o ex-participante do reality show. Seu posicionamento contra o racismo ganhou destaque nas redes sociais e gerou debates importantes sobre igualdade e inclusão.
Racismo: um obstáculo frequente no caminho de Davi
Recentemente, li diversos artigos sobre a jornada de ‘Davi vai estudar e tem que fazer vestibular‘. O que será que há de tão especial nisso?, indagou Davi, ressaltando a frequência com que se depara com preconceitos baseados em estereótipos.
A resistência de Davi contra a discriminação racial
Davi compartilhou sua frustração com a vigilância constante à qual é submetido, atribuindo-a a atitudes racistas: ‘Se eu decido ir à praia, logo insinuam que estou fugindo dos estudos. Apenas por ser negro, sugerem que eu deva vender produtos na areia. Por acaso, não posso me dedicar aos estudos, usar trajes formais, adquirir bebidas sofisticadas? Quero demonstrar que tenho a liberdade de me tornar quem eu quiser’, desabafou.
O embate do vestibular e a luta contra o preconceito
As reportagens sobre o vestibular surgiram após Davi revelar sua espera por uma ligação da Estácio para iniciar os estudos com a bolsa conquistada durante sua participação no reality show. ‘Estou apenas aguardando o contato da faculdade. Vou me dedicar, serei um doutor. Aos que duvidam de minha capacidade de me tornar um médico, aguardem’, declarou ele, suscitando questionamentos sobre sua entrada imediata no mundo acadêmico.
Em comunicado à imprensa, a Estácio esclareceu que Davi precisará realizar o vestibular ou ser qualificado mediante sua pontuação no Enem. ‘Davi foi abordado por nossos representantes e está consciente de que a carreira médica demanda grande comprometimento, foco e disciplina’, ressaltou o comunicado, enfatizando a importância da preparação adequada para a próxima fase educacional.
A exigência do vestibular e a batalha por igualdade
Para o curso de Medicina, a nota de corte no Enem é elevada, em torno de 750 pontos, e a Estácio salientou em seu site a necessidade de um desempenho mínimo em cada área do exame, exigindo dos candidatos uma preparação intensiva para atingir os altos padrões estabelecidos. É crucial que todos os requisitos legais de matrícula sejam cumpridos, seja por meio da aprovação no vestibular ou pela classificação via Enem. Davi está ciente desses critérios e comprometido em superar mais esse desafio, reiterando sua determinação em seguir seu caminho no campo acadêmico, enfrentando as barreiras impostas pelo racismo com coragem e resiliência.
Fonte: @ Terra
Comentários sobre este artigo