Militares anunciaram pausas nas operações para facilitar ajuda humanitária baseadas em táticas principais da UNRWA.
Os combates persistentes persistem em Rafah e no sul de Gaza, mesmo após o comunicado das Forças Armadas israelenses, no último domingo (16), sobre pausas táticas nas ações para viabilizar a chegada de auxílio humanitário, conforme informou Philippe Lazzarini, chefe da UNRWA.
No cenário atual, os confrontos e batalhas continuam a assolar a região, apesar dos esforços para garantir a segurança e o acesso à assistência necessária. A situação destaca a urgência de buscar soluções pacíficas para os combates e conflitos em curso, visando a proteção das vidas e a promoção da estabilidade na área afetada.
Combates persistentes em Gaza: Netanyahu critica pausas diárias
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, expressou desaprovação em relação aos planos divulgados pelas forças militares de implementar intervalos diários nos confrontos, ao longo de uma das principais estradas que levam ao enclave palestino. De acordo com Lazzarini, comissário geral da agência da ONU responsável pelos refugiados palestinos e principal entidade que oferece auxílio humanitário a Gaza, não houve interrupção nos combates.
Por enquanto, as hostilidades persistem em Rafah e no sul de Gaza. E, do ponto de vista operacional, ainda não houve mudanças significativas. As forças militares israelenses afirmaram, nesta segunda-feira, que suas tropas permaneciam focadas em operações baseadas em informações de inteligência na região de Rafah, envolvendo confrontos com militantes e ações de apreensão e destruição de armamentos.
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Durante o fim de semana, os militares anunciaram pausas diárias das 2h às 13h (horário de Brasília) na área que se estende desde o cruzamento de Kerem Shalom, no sul de Israel, até a estrada de Salah al-Din e em direção ao norte. Posteriormente, esclareceram que as operações regulares prosseguiriam em Rafah, o epicentro de sua ação no sul de Gaza.
Enquanto isso, relatos dos moradores indicam que as forças israelenses estão avançando mais profundamente nas regiões central e oeste de Rafah, enfrentando intenso fogo terrestre e aéreo. Grupos armados, liderados pelo Hamas, travam combates de curta distância dentro do campo de Al-Shaboura, no centro de Rafah, conforme testemunhos de militantes e residentes, que descrevem explosões contínuas e tiros incessantes.
Lazzarini informou à Reuters que a UNRWA foi notificada pelos militares israelenses sobre a iminência de uma pausa, porém a comunicação foi feita somente em inglês, sem tradução para outros idiomas, e logo foi contradita pelo governo. ‘Até o momento, não vejo elementos que caracterizem uma pausa’, afirmou ele.
Conflitos e batalhas persistem em Gaza: Netanyahu critica estratégia de pausas
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No momento, os combates persistem em Rafah e no sul de Gaza. E, do ponto de vista operacional, ainda não houve alterações significativas. As forças militares israelenses comunicaram, nesta segunda-feira, que suas tropas permanecem concentradas em operações baseadas em informações de inteligência na região de Rafah, envolvendo confrontos com militantes e ações de apreensão e destruição de armas.
Durante o final de semana, os militares anunciaram pausas diárias das 2h às 13h (horário de Brasília) na área que vai do cruzamento de Kerem Shalom, no sul de Israel, até a estrada de Salah al-Din e em direção ao norte. Posteriormente, esclareceram que as operações normais continuariam em Rafah, o epicentro de sua operação no sul de Gaza.
Enquanto isso, relatos dos moradores indicam que as forças israelenses estão avançando mais profundamente nas regiões central e oeste de Rafah, enfrentando intenso fogo terrestre e aéreo. Grupos armados, liderados pelo Hamas, estão travando confrontos a curta distância dentro do campo de Al-Shaboura, no coração de Rafah, conforme testemunhos de militantes e residentes, que descrevem explosões contínuas e tiros incessantes.
Lazzarini disse à Reuters que a UNRWA foi informada pelos militares israelenses sobre a iminência de uma pausa, porém a comunicação foi feita somente em inglês, sem tradução para outros idiomas, e logo foi contradita pelo governo. ‘Até o momento, não vejo elementos que caracterizem uma pausa’, afirmou ele.
Fonte: @ Agencia Brasil
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