Programa de compra: arroz importado para venda a pequenos varejistas e equipamentos públicos de segurança alimentar (São Paulo, Bahia, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Pernambuco, Pará, Ceará). Edital divulgado: leilão de arroz operacional, foca consumo, despesas relativas, preços igualados. Operações: pequenos varejistas, equipamentos públicos seguranca alimentar nutricional. Regiões metropolitanas: São Paulo, Bahia, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Pernambuco, Pará, Ceará. Terceiros: arroz importado, pronto para venda.
A Conab divulgou hoje um comunicado informando sobre a aquisição de aproximadamente 104 mil toneladas de arroz importado por terceiros. Essa ação tem como objetivo principal evitar a elevação do preço do produto básico devido às perdas causadas pelas chuvas no Rio Grande do Sul, que é o principal estado produtor do Brasil.
O governo federal, por meio do ministério da agricultura, está acompanhando de perto essa iniciativa da Conab. O ministro responsável pela pasta ressaltou a importância desse programa de compra em leilão de arroz importado, destacando a preocupação em garantir o abastecimento do mercado nacional. A ação da Conab em adquirir o arroz por terceiros demonstra a preocupação em manter a estabilidade no setor, beneficiando tanto os produtores quanto os consumidores.
Conab: Companhia Nacional de Abastecimento
Ainda que a colheita já estivesse em estágio avançado antes das inundações, com mais de 80% da área colhida, há preocupações com especulações, mesmo que os produtores gaúchos tenham afirmado que a oferta será suficiente para atender a demanda nacional. O governo federal não pensa em hipótese alguma concorrer com os produtores de arroz que passam por dificuldades. Nosso objetivo é evitar especulação financeira e estabilizar o preço do produto nos mercados de todo o país’, disse o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, em nota nesta quarta-feira. Segundo ele, as operações vão focar o arroz pronto para consumo, ‘já descascado, para não afetar a relação de produtores, cerealistas e atacadistas’. Fávaro havia dito inicialmente a jornalistas que a Conab buscaria ‘arroz no mercado internacional’. O governo prevê que operação possa envolver até 1 milhão de toneladas de arroz, beneficiado ou em casca, reiterou uma nota do Ministério da Agricultura nesta quarta-feira. A compra de 104 mil toneladas integrará a primeira fase do programa.
Conab: Companhia Nacional de Abastecimento e o Leilão Público
A Conab vai comprar, em leilão público, o arroz importado por terceiros, conforme estabelecido no edital divulgado nesta quarta-feira. Para o programa, o ministério terá R$ 416 milhões para aquisição do arroz e R$ 100 milhões para as despesas relativas a equalização de preços para a venda do produto. De acordo com o consultor Carlos Cogo, é preciso cautela sobre os efeitos do programa, se ele será operacionalizado dentro do previsto, já que o simples fato de o país ter anunciado as compras de arroz já elevou os preços no Paraguai, uma origem vista como possível pelo governo. ‘O anúncio do governo elevou o valor FOB Paraguai para US$ 800, a tonelada do arroz beneficiado. Eles não vão conseguir importar e vão inflar ainda mais os preços no varejo’, alertou, citando que antes as cotações no país vizinho estavam em torno de US$ 700, a tonelada.
Conab: Companhia Nacional de Abastecimento e a Distribuição Regional
O volume de 104 mil toneladas previsto no primeiro edital de compra será destinado à venda para pequenos varejistas e equipamentos públicos de segurança alimentar e nutricional das regiões metropolitanas dos Estados de São Paulo, Bahia, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Pernambuco, Pará, Ceará, segundo nota do ministério. No acumulado do mês, o preço do arroz em casca posto na indústria gaúcha subiu 4%, pra R$ 111,48 a saca de 50 kg, segundo dados do Cepea/Irga, em meio a especulações sobre o impacto das chuvas, em um mercado com ‘baixa liquidez’, reforçada pelos problemas logísticos que afetam o Estado atingido pelas enchentes. O arroz que será comprado pela Conab chegará ao consumidor brasileiro por no máximo R$ 4, o quilo, disse o presidente da estatal, Edegar.
Fonte: @ Info Money
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