Presidente CBF é surpreendido pela vantagem na disputa europeia, necessitando votes integrantes delegações. Conmebol presidentes, vice-presidentes Fifa avaliam relatório técnica no Congresso. Nenhuma edição anterior América do Sul teve acordos desistências. Brasil campanha continentes América Central. Europeus países votos traições conveniência grande triunfo.
Para garantir a realização da Copa do Mundo Feminina 2027, seriam precisos no mínimo 104 votos – metade mais um dos 207 votos disponíveis. O Brasil conquistou 119 votos, superando os 78 da candidatura europeia, composta por Holanda, Alemanha e Bélgica. Dentre as dez federações que não votaram, sete se abstiveram, duas tiveram falhas técnicas e uma não justificou sua ausência.
Na corrida para sediar a Copa Feminina de 2027, o Brasil se destacou ao obter 119 votos, superando a concorrência europeia formada por Holanda, Alemanha e Bélgica, que alcançou apenas 78 votos. Entre as dez federações que não participaram da votação, sete se abstiveram, duas enfrentaram problemas técnicos e uma não apresentou justificativa. A escolha do Brasil como sede do Campeonato Mundial Feminino de 2027 foi celebrada como um marco para o futebol feminino.
Copa do Mundo Feminina 2027: O Triunfo Brasileiro
Após a emocionante disputa pela sede da Copa do Mundo Feminina 2027, o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, expressou sua surpresa e alívio diante do resultado. Comentando ao ge, durante o Congresso da Fifa, Rodrigues destacou a importância dos votos recebidos pelo Brasil.
Enquanto a delegação brasileira celebrava, o presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez, também vice-presidente da Fifa, dedicou esforços para garantir os votos necessários para trazer a competição para a América do Sul. Ele enfatizou que a vitória foi um grande triunfo para a Conmebol, ressaltando a importância de sediar eventos esportivos na região.
A escolha do Brasil como sede da Copa do Mundo Feminina 2027 foi marcada por aspectos estratégicos e políticos. Além de ser a primeira vez que a competição será realizada na América do Sul, a candidatura brasileira recebeu elogios no relatório de avaliação técnica da Fifa, destacando-se pela nota 4, superior à candidatura europeia.
Os bastidores das votações revelaram alianças, preferências e até mesmo algumas traições. Os Estados Unidos e a Rússia, por exemplo, uniram forças em apoio ao Brasil, demonstrando a complexidade das relações no cenário esportivo internacional. A decisão da Rússia de votar no Brasil, em contraste com a maioria dos países europeus, refletiu questões políticas e históricas.
A desistência de outras candidaturas, como a da Concacaf e da Confederação Africana de Futebol, acabou beneficiando o Brasil, com diversos países desses continentes optando por apoiar a candidatura brasileira. A reciprocidade de votos entre nações, como o caso de Marrocos, evidenciou a importância das relações diplomáticas no processo de votação.
Apesar de algumas desistências e desapontamentos, a campanha brasileira foi bem-sucedida, conquistando o direito de sediar a Copa do Mundo Feminina 2027. O resultado final foi fruto de uma combinação de estratégias, negociações e apoios, consolidando o Brasil como palco de grandes eventos esportivos internacionais.
Fonte: © GE – Globo Esportes
Comentários sobre este artigo