Organismo pode se adaptar gradualmente à prática de estômago vazio para caça, melhorando eficiência metabólica, glicogênio, tecido adiposo e reserva de gordura, preservando glicogênio muscular e melhorando sensibilidade à insulina. Atividades de longas corridas são fontes de energia biológica, estas práticas adequadas aumentam adequada combustão de gordura.
Correr em jejum é uma estratégia comum entre praticantes de exercícios físicos, mesmo com o crescimento de dietas que incluem o jejum intermitente. Seja para queimar gordura ou simplesmente por preferência, muitas pessoas optam por correr em jejum no início do dia.
No entanto, é importante lembrar que o jejum intermitente não é a única forma de praticar exercícios em jejum. Correr em jejum pode trazer benefícios para o treino, mas é essencial escutar o corpo e buscar orientação profissional para garantir que a prática seja segura e eficaz.
Benefícios da Corrida em Jejum: Adaptação Biológica e Fontes de Energia
O ser humano evoluiu ao longo de milênios realizando atividades de caça com o estômago vazio, o que permitiu uma adaptação biológica para que conseguíssemos fazer isso e ainda assim sobreviver. Muitos atletas de elite na corrida, inclusive, preferem correr de estômago vazio, tendo seu corpo adaptado à prática de longas corridas sem terem ingerido algum alimento logo antes de começar. Nesse contexto, o jejum intermitente é uma prática que tem ganhado destaque por seus potenciais benefícios para a saúde e o desempenho físico.
Correr em Jejum: Fontes de Energia e Adaptação Biológica
Na sociedade atual, o acesso a alimentos fáceis e industrializados, muito açúcar e gordura, pode superestimular o organismo a sempre ‘querer’ mais alimentos, contribuindo para problemas como obesidade. Correr em jejum pode ser uma técnica usada com proveito por muita gente, mas é preciso cuidado e adaptação para que isso seja feito de forma saudável. Quando o corpo se encontra em estado de jejum, ele recorre a diferentes fontes de energia para sustentar a atividade física, como a glicose sanguínea, glicogênio muscular e tecido adiposo.
A nutróloga Liliane Oppermann destaca a importância da última refeição antes do jejum, que deve ser completa e rica nutricionalmente, para garantir o suporte energético necessário durante a prática esportiva. O corpo precisa se adaptar a utilizar essas diferentes fontes de energia de forma eficiente, o que pode ser potencializado com a prática adequada de corrida em jejum.
Benefícios Fisiológicos da Corrida em Jejum
Estudos demonstram que a adaptação do corpo ao exercício em jejum pode favorecer o uso da gordura corporal como fonte primária de energia. Correr em jejum pode aumentar significativamente a quantidade de gordura queimada durante a atividade física, promovendo a preservação da massa muscular. Além disso, o corpo pode desenvolver adaptações metabólicas que melhoram a eficiência no uso de gordura, a preservação do glicogênio muscular e a sensibilidade à insulina.
Com uma adaptação adequada à prática de corrida em jejum, o corpo pode otimizar a utilização de suas reservas de energia, promover a saúde celular e a longevidade, além de melhorar o desempenho físico de forma geral. A prática consciente e gradual de corrida em jejum pode trazer benefícios significativos para a saúde e o condicionamento físico, desde que seja realizada de forma adequada e respeitando as necessidades individuais do corpo.
Fonte: @ Minha Vida
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