Jogador nigeriano Troost-Ekong pede apelo a estrelas: “Queria que Mbappé, Neymar ou outro falasse mais sobre crise climática em nossa plataforma. Tragédia, privilgiados, seleção elite, doações, mudanças.” #audiência #pequena #global #climática #crisis.
A tragédia recente no Rio Grande do Sul teve um impacto profundo no cenário futebolístico brasileiro e gerou uma mobilização dos atletas em prol da solidariedade. É fundamental compreender a conexão entre as chuvas intensas e inundações com a emergência climática e utilizar o esporte como meio de engajamento.
A solidariedade se faz ainda mais necessária diante de outra calamidade que assola a região, reforçando a importância de ações conjuntas para minimizar os impactos do desastre. Os esportistas têm um papel crucial na conscientização e na mobilização da sociedade diante de situações de emergência como essa.
Tragédia climática: um chamado à mobilização internacional
Esse é o alerta de William Paul Troost-Ekong, capitão da Nigéria, um dos jogadores da elite internacional mais engajados com a causa ambiental. Desastres e calamidades recentes, como a tragédia no Rio Grande do Sul, têm colocado em evidência a urgência de ações concretas diante da crise do clima. Troost-Ekong, em entrevista exclusiva ao ge, expressou sua preocupação com a situação, ressaltando a necessidade de uma resposta coletiva.
Não me considero uma superestrela. Tenho uma audiência pequena. Sou um privilegiado por jogar pela minha seleção. No entanto, o zagueiro nigeriano destacou a importância de figuras de destaque, como Mbappé, Neymar e Haaland, se envolverem mais ativamente nessa pauta. A tragédia no Sul do Brasil, que afetou não apenas o país, mas também outras regiões do mundo, serve como um lembrete da vulnerabilidade de todos nós diante das mudanças climáticas.
Troost-Ekong, aos 30 anos e atuando no PAOK, da Grécia, tem sido uma voz ativa na conscientização sobre a crise do clima. Sua participação na última Copa Africana de Nações, onde foi eleito o melhor jogador, o levou a testemunhar de perto os impactos desses desastres. A vice-campeã Nigéria, com mais de 70 jogos pela seleção, enfrentou a Costa do Marfim na final, sofrendo uma derrota por 2 a 1, com gol do próprio Troost-Ekong.
A solidariedade do zagueiro nigeriano se manifestou ao tomar conhecimento das enchentes no Sul do Brasil, por meio de Marcos Antônio e Taison, colegas de equipe no PAOK. Sua contribuição com doações reflete a importância da mobilização coletiva diante de tragédias como essa. Troost-Ekong ressaltou a necessidade de aprender com esses eventos e agir de forma proativa para evitar que se repitam no futuro.
A tragédia climática que assolou a região já adiou quase 90 jogos, impactando competições que vão da Libertadores à Série D. Mesmo enfrentando lesões e desafios pessoais, Troost-Ekong demonstrou resiliência ao retornar aos treinos após uma cirurgia. Sua atuação na CAN, onde utilizou a primeira chuteira sustentável da Sokito, evidencia seu compromisso com práticas ambientalmente responsáveis.
Com passagens por diversos clubes internacionais, o zagueiro nigeriano busca reduzir sua pegada de carbono, adotando medidas para compensar suas emissões de gases do efeito estufa. A conscientização sobre a importância de ações individuais e coletivas diante das mudanças climáticas é fundamental para construirmos um futuro mais sustentável. A tragédia no Rio Grande do Sul serve como um lembrete da necessidade de uma resposta global e coordenada diante desse desafio.
Fonte: © GE – Globo Esportes
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