Distrito Federal lidera em casos prováveis com Coeficiente de incidência de 1.601, foco na faixa etária mais afetada e casos em investigação.
O mosquito Aedes aegypti é o principal vetor da dengue no Brasil. Com a chegada do verão, período propício para a proliferação do mosquito, é fundamental reforçar as medidas de prevenção e combate à dengue. A população precisa estar atenta aos sintomas da doença e buscar atendimento médico em caso de suspeita de dengue.
A febre dengue é uma das principais manifestações clínicas da dengue, caracterizada por febre alta, dores no corpo e erupções na pele. A prevenção contra a dengue inclui a eliminação de criadouros do mosquito transmissor, como recipientes com água parada. A conscientização da população é fundamental para controlar a propagação da dengue.
Aumento Significativo nos Casos de Dengue em 2024
O número de mortes confirmadas pela dengue em 2024 apresentou um aumento notável em relação ao ano anterior. Os dados revelam que houve um crescimento de 35% em comparação a todo o ano de 2023, quando 1.179 brasileiros sucumbiram à doença. Essa disparidade é um reflexo do desafio contínuo que a febre dengue representa para a saúde pública no Brasil.
A disparidade entre os casos ainda em investigação de 2023 e 2024 é igualmente impressionante, com um aumento surpreendente de mais de 1.707%. Enquanto no ano passado havia apenas 114 casos sob investigação, em 2024 esse número saltou consideravelmente. A complexidade em lidar com tantos casos em aberto evidencia a urgência de ações preventivas e eficazes no combate à doença.
Em relação aos casos prováveis da dengue, os números apontam um crescimento significativo, chegando a 3,535 milhões em 2024 em comparação com 1,649 milhão em 2023, representando um aumento de 114%. Essa escalada alarmante destaca a necessidade premente de estratégias robustas de controle e prevenção da doença.
O Coeficiente de incidência de casos por 100 mil habitantes também teve um aumento expressivo, subindo de 773 em 2023 para 1.741 casos prováveis por cada 100 mil brasileiros em 2024. Esse dado ressalta a urgência de medidas eficazes para conter a propagação da febre dengue em todo o país.
As mulheres surgem como o grupo mais impactado pela doença, representando 55% das ocorrências prováveis, em comparação com os 44% de homens afetados. A faixa etária mais afetada é dos 20 aos 29 anos, com 358 mil mulheres e 299 mil homens nessa faixa etária atingidos pela dengue. Esses dados demográficos são cruciais para direcionar esforços e recursos de forma mais eficaz no combate à doença.
Apesar do aumento expressivo no número de casos e óbitos, houve uma leve redução na letalidade da dengue em relação ao total de casos. A letalidade de 4,83% em casos graves em 2023 caiu para 4,35% em 2024. Além disso, a letalidade dos casos prováveis também teve uma diminuição, passando de 0,07% para 0,05% no mesmo período, o que pode indicar uma melhoria nas estratégias de tratamento e cuidados com os pacientes.
Na análise por estados, aqueles com os coeficientes de incidência mais alarmantes são o Distrito Federal (7,9 mil x 100 mil); Minas Gerais (5,3 mil x 100 mil); Paraná (3,0 mil x 100 mil); Espírito Santo (2,9 mil x 100 mil); Goiás (2,5 mil x 100 mil); Santa Catarina (2,0 mil x 100 mil); São Paulo (1,8 mil x 100 mil); e Rio de Janeiro (1,3 mil x 100 mil). Esses números ressaltam a necessidade de ações urgentes e eficazes para conter a propagação da dengue nessas regiões.
Por outro lado, alguns estados apresentam índices de incidência mais baixos, como Roraima (36 casos x 100 mil); Ceará (96 casos x 100 mil); Maranhão (128 casos x 100 mil); Sergipe (137 casos x 100 mil) e Alagoas (152 casos x 100 mil). Esses dados positivos indicam a importância de estudar e replicar as práticas de sucesso adotadas nessas regiões para combater a dengue de forma eficaz em todo o país.
Fonte: @ Agencia Brasil
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