Índice subiu em ritmo lento, puxado por gastos em educação, alimentação e transportes na Região Metropolitana de São Paulo.
Recentemente, o custo de vida na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) apresentou uma nova tendência após um período de estagnação. De acordo com a pesquisa Custo de Vida por Classe Social (CVCS) da FecomercioSP, em fevereiro, houve um aumento de 0,71% em comparação ao mês anterior, marcando a maior elevação em 12 meses. Essa variação reflete diretamente no bolso dos cidadãos da região, impactando seus orçamentos familiares.
O aumento do custo de viver na RMSP pode ser atribuído a diversos fatores, como inflação, variação nos preços de serviços e produtos essenciais, entre outros. O Índice de custo de vida é uma métrica importante para orientar a população sobre as mudanças econômicas e auxiliar na tomada de decisões financeiras. Nesse cenário, é essencial que os indivíduos estejam atentos às variações do custo de vida para melhor gerenciarem suas despesas e planejarem seu futuro financeiro de forma consciente e eficaz.
Custo de vida: Impacto no dia a dia das famílias
No acumulado de um ano, o Custo de viver na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) já subiu 3,67%, uma Ritmo lento custo em comparação com o ano anterior, que registrou 5,79% de aumento. O Índice de custo de vida está sendo impactado, segundo a FecomercioSP, principalmente pelo aumento de preços em sete das nove atividades que compõem o indicador.
O grupo de educação foi um dos que mais contribuiu para a Maior elevação nos preços, com uma variação positiva de 4,84% em fevereiro. Essa pressão afeta diretamente o Custo de vida das famílias, principalmente as de baixa renda, que destinam boa parte de seu orçamento para alimentação e transporte, representando 45% de seus custos.
Em relação aos alimentos, os preços continuam em alta, com diversos produtos sofrendo aumentos significativos devido às mudanças climáticas causadas pelo El Niño. Frutas, hortaliças, verduras, tubérculos, feijão, pão, leite, entre outros, tiveram elevações nos preços, tornando esses itens essenciais ainda mais onerosos para as famílias.
Por outro lado, o custo do transporte também influenciou no Custo de vida, com aumentos nos preços do etanol e da gasolina, compensando parcialmente a queda no preço do óleo diesel. Esse cenário refletiu diretamente no Índice subiu comparação, que teve uma variação de 0,78% devido a essas despesas.
O Índice de Preços no Varejo (IPV) também teve um aumento de 0,58% em fevereiro, com uma alta acumulada de 0,75%. Considerando o período entre março de 2022 e fevereiro de 2023, o IPV alcançou 5,29%, indicando uma tendência de crescimento nos preços que afeta diretamente o custo de vida dos consumidores. É essencial acompanhar de perto essas variações para ajustar o orçamento e lidar com os impactos no dia a dia.
Fonte: @ Mercado e Consumo
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