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Comitês abordaram impacto da pandemia de covid-19 na ampliação de desigualdades, buscando acesso equitativo e medidas concretas para o desenvolvimento sustentável.
Qual a importância da saúde em nossa sociedade? Como garantir que todos tenham acesso aos serviços de saúde de forma justa e igualitária? Como valorizar os investimentos e promover o bem-estar da população? Essas foram algumas das questões discutidas durante a reunião plenária do Grupo de Trabalho da saúde do G20, realizada em Salvador na última segunda-feira (3).
Além disso, os participantes também abordaram a relevância dos cuidados de saúde preventivos, a importância dos profissionais de medicina e a necessidade de aprimorar a qualidade dos serviços oferecidos. A discussão sobre como garantir o acesso universal aos serviços de saúde e a valorização dos médicos foram pontos-chave do encontro. A busca por soluções inovadoras para melhorar a saúde da população e promover o acesso equitativo a uma medicina de qualidade foi o foco das deliberações.
Debate sobre a Saúde: Medidas Concretas e Consenso
Estamos aqui para discutir um tema crucial para a saúde e o bem-estar não só do Brasil, mas do mundo inteiro. Estamos trabalhando arduamente para garantir que ações efetivas sejam tomadas até o final deste ano, com base no consenso alcançado entre os participantes. O coordenador do Grupo de Trabalho (GT) Saúde e chefe da Assessoria Internacional do Ministério brasileiro, embaixador Alexandre Ghisleni, ressaltou a importância desse debate.
Representantes de diversos países, como Indonésia, Reino Unido, União Africana e Noruega, compartilharam suas experiências relacionadas aos determinantes sociais da saúde. Essas experiências contribuem para a compreensão do contexto que influencia diretamente a saúde das populações. O debate também reforça a agenda prioritária do Ministério da Saúde brasileiro em promover o acesso equitativo aos cuidados de saúde.
Dados recentes do Ministério da Saúde apontam que, no período de 2017 a 2021, mais de 59 mil pessoas no Brasil perderam suas vidas devido a doenças influenciadas por fatores sociais. Para enfrentar essa realidade, nove ministérios se uniram no Comitê Interministerial para Eliminação da Tuberculose e Outras Doenças Determinadas Socialmente (Cieds), criado em 2023.
O principal objetivo do Cieds é desenvolver estratégias para eliminar doenças que afetam de forma mais intensa as populações vulneráveis. Sob a coordenação do Ministério da Saúde, o comitê atuará até janeiro de 2030, buscando melhorar a qualidade de vida e promover a equidade no acesso aos serviços de saúde.
O plano de ação do Cieds envolve o combate a 11 enfermidades, como malária, esquistossomose, Doença de Chagas e hepatites virais, alinhado com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU. Além disso, o grupo abordará a transmissão vertical de sífilis, hepatite B e HIV, visando reduzir sua incidência e impacto na sociedade.
Durante as discussões, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) ressaltou a importância de investimentos em programas de nutrição e educação em saúde para promover o bem-estar da população. As delegações também compartilharam iniciativas voltadas para a segurança dos pacientes, destacando a necessidade de aprimorar os cuidados de saúde em todo o mundo.
Os membros do GT Saúde enfatizaram que o acesso equitativo aos serviços de saúde e a promoção da qualidade de vida são fundamentais para o desenvolvimento sustentável. O encontro em Salvador, que reúne delegados de diversos países e organizações internacionais, visa construir consensos e elaborar propostas que serão apresentadas na reunião ministerial no Rio de Janeiro, em outubro. Este fórum de cooperação econômica tem como objetivo principal garantir a saúde e o bem-estar de todos.
Fonte: @ Ministério da Saúde
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