Adepol emitiu nota sobre ataques verbais e devaneios produzidos contra a aplicação rigorosa da lei, destacando o poder econômico no Sistema de Justiça Criminal.
A Associação dos Delegados de Polícia do Brasil (Adepol) emitiu uma nota de repúdio contra a advogada e influenciadora Deolane Bezerra, que foi presa recentemente por suposto envolvimento em um esquema de lavagem de dinheiro por casas de apostas. A prisão de Deolane gerou controvérsia, e a advogada criticou a ação, alegando abuso de autoridade. No entanto, a Adepol defendeu o delegado Paulo Gondim, responsável pelo caso, e repudiou os comentários da advogada, classificando-os como “ataques verbais” e “devaneios” que podem caracterizar obstrução.
A Adepol também defendeu a abertura de uma nova investigação contra Deolane por possível obstrução de justiça e crimes contra a honra contra o delegado e outras autoridades. A entidade enfatizou que o poder econômico ou sentimento de status social por visibilidade midiática não devem ser fatores para justificação de escusas para prática de delitos nem sequer justificação para impunidade ou para afrontar o Sistema de Justiça Criminal. A impunidade não pode ser tolerada. A operação, que ocorre desde 2022, busca desvendar esquemas de lavagem de dinheiro envolvendo apostas e combater a obstrução da lei.
Defesa da Integridade das Instituições
A Adepol do Brasil manifesta publicamente seu apoio à Polícia Civil de Pernambuco e, em particular, ao trabalho conduzido com rigor técnico e legal pelo Delegado de Polícia Paulo Gondim. Isso ocorre em resposta aos ataques verbais e devaneios produzidos pela investigada Deolane Bezerra, presa em operação deflagrada no dia 04 de setembro. A Adepol do Brasil defende a aplicação rigorosa da legalidade neste caso e a abertura de outra investigação específica por eventual prática de obstrução de apuração de organização criminosa (artigo 2°, parágrafo 1° da Lei 12850/2013) e crime qualificado contra a honra (artigo 138 c/c art.141, II do Código Penal) do Delegado de Polícia e outras autoridades verbalmente agredidas pela investigada.
A Adepol do Brasil enfatiza que a obstrução da lei não pode ser justificada por poder econômico ou sentimento de status social por visibilidade midiática. A prática de delitos não pode ser escusada, e a impunidade não pode ser tolerada. Além disso, a obstrução de justiça não pode ser permitida, pois atenta contra o Sistema de Justiça Criminal e o Estado de Direito.
Repúdio à Obstrução da Lei
A sociedade brasileira deve repudiar este tipo de conduta antissocial e atentatória às instituições encarregadas de aplicação da lei no Brasil. Sem um Estado de Direito efetivo, não haverá democracia e sequer o funcionamento básico do regime republicano. A Adepol do Brasil, juntamente com sua entidade parceira e cooperada ADEPPE (Associação dos Delegados de Polícia de Pernambuco), prestará todo apoio ao Delegado de Polícia Paulo Gondim e à instituição policial civil nesta investigação de alta relevância social para milhares de vítimas.
A Adepol do Brasil destaca a importância de combater a obstrução de justiça e a obstrução da lei, garantindo que a justiça seja aplicada de forma rigorosa e imparcial. A entidade também enfatiza a necessidade de proteger as instituições de aplicação da lei e os profissionais que trabalham para garantir a segurança e a justiça no país.
Fonte: © Direto News
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