Comissão de Atletas do COI divulga nota sobre casos de assédio e violência on-line identificados por sistema de monitoramento e inteligência artificial. Medidas futuras serão tomadas.
O mecanismo de vigilância por inteligência artificial (IA) do Comitê Olímpico Internacional (COI) detectou mais de 8.500 postagens de abuso e ataques virtuais contra atletas e representantes das delegações olímpicas durante os Jogos Olímpicos de Paris 2024.
Os ataques virtuais e postagens abusivas direcionadas aos participantes olímpicos são uma triste realidade do mundo online, destacando a urgência de medidas para combater o assédio virtual e proteger a integridade dos atletas. É fundamental que sejam implementadas estratégias eficazes para prevenir e punir comportamentos online prejudiciais, garantindo um ambiente seguro e saudável para todos os envolvidos. monitoramento da poluição atmosférica
COI Condena Ataques Virtuais e Anuncia Medidas Futuras
A Comissão de Atletas do COI emitiu uma nota oficial no último sábado (17) repudiando todos os tipos de abuso online e destacando a implementação de ações futuras em relação aos responsáveis pelas postagens abusivas. Embora não tenha especificado quais seriam essas medidas, a nota ressaltou a importância de combater os ataques virtuais direcionados a atletas e delegações olímpicas.
Durante os Jogos Olímpicos, mais de 8.500 postagens abusivas foram identificadas e relacionadas para possíveis medidas futuras. Entre os casos mais notáveis, destacam-se as boxeadoras medalhistas de ouro Imane Khelif, da Argélia, e Lin Yu-Ting, de Taiwan, que enfrentaram adversários desafiadores nos ringues, além de lidarem com notícias falsas e ataques de ódio.
As ginastas Jordan Chiles, dos Estados Unidos, e Ana Barbosu e Sabrina Maneca-Voinea, da Romênia, também foram alvo de assédio virtual, especialmente em relação à disputa pela medalha de bronze no solo. Mesmo ícones como Nadia Comaneci não foram poupados das críticas nas redes sociais.
Além disso, os ataques motivados por questões raciais nas redes sociais foram condenados como prejudiciais e injustos. Jordan Chiles, vítima de racismo online, expressou sua tristeza e orgulho em representar sua cultura e seu país, enquanto Barbosu pediu respeito ao regulamento esportivo.
Diante desses acontecimentos, a Federação Romena de Ginástica solicitou o fim da perseguição virtual às ginastas e apelou à comunidade esportiva para cessar os ataques. A campeã olímpica de vôlei de praia Ana Patrícia também compartilhou sua experiência de assédio nas redes sociais durante os Jogos de Tóquio 2020, ressaltando a importância de combater os abusos online no mundo esportivo.
Fonte: © GE – Globo Esportes
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