Até 2030, primeiro satélite geoestacionário meteorológico será lançado por país desenvolvido, para monitorar eventos climáticos extremos.
O diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Clezio de Nardin, revelou hoje que o Brasil e a China estão unindo esforços para fabricar, em parceria, um satélite geoestacionário meteorológico com capacidade de antecipar fenômenos climáticos extremos. O satélite, de acordo com Clezio, mesmo não sendo totalmente produzido em território brasileiro, será o pioneiro desenvolvido no país.
Esse equipamento meteorológico de alta tecnologia representa um avanço significativo na área espacial e reforça a importância da cooperação internacional para o desenvolvimento de tecnologias inovadoras. A iniciativa de produzir um satélite geoestacionário com foco em previsão climática demonstra o compromisso do Brasil em aprimorar sua capacidade de monitoramento e prevenção de desastres naturais.
Brasil Desenvolve seu Primeiro Satélite Geoestacionário Meteorológico
O custo estimado para o desenvolvimento do satélite gira em torno de R$ 5 bilhões, um investimento significativo para o país. Este é o primeiro satélite geoestacionário meteorológico desenvolvido no Brasil, marcando um marco importante na história da tecnologia espacial nacional.
O satélite geoestacionário meteorológico é um equipamento de alta tecnologia que permitirá ao Brasil monitorar eventos climáticos extremos com maior precisão e eficiência. Segundo especialistas, este satélite representa um avanço significativo nas capacidades de previsão e monitoramento do clima no país.
Em uma recente declaração, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) expressou sua expectativa de que o satélite seja lançado o mais breve possível, com prazo máximo até 2031. Este lançamento marcará uma nova era na observação meteorológica do Brasil e da região.
O desenvolvimento do satélite envolve uma série de questões técnicas complexas, que estão sendo cuidadosamente analisadas e resolvidas por um grupo de especialistas em colaboração com países parceiros. A integração dos componentes do satélite, o local de lançamento e outras questões logísticas estão sendo discutidas para garantir o sucesso da missão.
Com o lançamento do satélite geoestacionário, o Brasil se junta a um seleto grupo de países que possuem a capacidade de construir e operar seus próprios satélites de observação da Terra. Este avanço tecnológico fortalecerá a posição do Brasil no cenário espacial internacional e trará benefícios significativos para o país e sua população.
O satélite será posicionado a uma altitude de 36 mil quilômetros, em órbita equatorial, permitindo uma visão privilegiada da Terra e uma cobertura ampla da região. Esta posição estratégica garantirá uma observação contínua e detalhada do clima e do meio ambiente, contribuindo para a prevenção de desastres naturais e o monitoramento de mudanças climáticas.
O controle e operação do satélite serão fundamentais para o sucesso da missão. O Inpe está trabalhando para garantir que o Brasil tenha a capacidade de operar o satélite de forma autônoma e eficiente. A nacionalização gradual da tecnologia e a colaboração com a indústria nacional serão essenciais para fortalecer a capacidade espacial do país.
Atualmente, o Brasil já possui o satélite geoestacionário SGDC-1, voltado para comunicações estratégicas, mas o desenvolvimento do satélite meteorológico representa um avanço significativo na autonomia e capacidade tecnológica do país. Este novo satélite será um importante recurso para o monitoramento do clima e a previsão de eventos meteorológicos, beneficiando não apenas o Brasil, mas toda a região.
Fonte: © G1 – Tecnologia
Comentários sobre este artigo