Doença genética rara afeta a coagulação, resultando em sangramentos nasais e articulações, sintomas similares e riscos à vida.
Quando se trata de hemofilia, estamos lidando com uma condição que afeta a coagulação do sangue, podendo causar dificuldades no processo de interrupção de sangramentos. A prevalência da hemofilia no Brasil é significativa, com milhares de pacientes enfrentando os desafios dessa condição.
Para aqueles que vivem com hemofilia, é fundamental compreender os cuidados necessários para evitar complicações relacionadas à coagulação do sangue. Manter um estilo de vida saudável e seguir o tratamento recomendado são medidas essenciais para garantir o bem-estar dos indivíduos afetados.
Conscientização sobre a Hemofilia: Dia Mundial da Hemofilia
Para conscientizar a população sobre essa condição rara, é reconhecido o Dia Mundial da Hemofilia nesta quarta-feira (17). A hemofilia é uma doença rara, de origem genética e hereditária, causada por defeitos nos genes que codificam e permitem a produção de proteínas que atuam na coagulação do sangue, estocando hemorragias decorrentes do rompimento de vasos sanguíneos.
Com a falta de produção de proteínas que atuam na coagulação do sangue, a pessoa com hemofilia pode ter sangramentos prolongados externa e internamente, afetando significativamente sua qualidade de vida. Sangramentos nasais, articulações a longo prazo e sintomas semelhantes podem ser observados.
Existem dois tipos principais de hemofilia: A e B. O tipo A, o mais comum, é caracterizado pela deficiência no fator VIII de coagulação. Enquanto o tipo B, menos comum, provoca alterações na produção do fator IX de coagulação, também conhecido como doença de Christmas.
Impactos da Hemofilia na Vida do Paciente
Os sintomas da hemofilia A e B são semelhantes e dependem do quão reduzida é a produção do fator de coagulação. A manifestação clínica ocorre quando essa produção é muito reduzida. Hematomas grandes, sangramentos após cirurgias, sangramentos incomuns após vacinações, sangramentos nasais e outros sinais podem ser observados.
Os sangramentos prolongados podem trazer sérias complicações para os pacientes com hemofilia. A hemartrose, por exemplo, é um sangramento nas articulações que, a longo prazo, pode resultar na destruição dessas articulações. Além disso, hematomas nos músculos também podem afetar a função muscular e os nervos próximos.
Complicações Graves Associadas à Hemofilia
Pessoas com hemofilia grave correm o risco de sangramentos no cérebro. Mesmo uma leve lesão na cabeça pode desencadear hemorragias cerebrais, representando uma das complicações mais graves da doença. Sinais como dor de cabeça prolongada, vômitos frequentes e sonolência podem indicar esse tipo de complicação, que exige atenção médica imediata para prevenir danos maiores.
Fonte: © CNN Brasil
Comentários sobre este artigo