Poluição em centros urbanos e queimadas no Centro-Oeste deterioram a saúde da população. Especialista alerta para medidas preventivas diante da significativa deterioração do ar.
A interação entre o clima seco e a poluição tem gerado um impacto negativo na qualidade do ar em várias cidades do Brasil, conforme apontam os especialistas. O problema, que costumava ser mais comum nas metrópoles, agora se alastra para outras áreas do país, prejudicando a saúde da população. Segundo análises do professor Pedro Cortes, especialista em clima e meio ambiente da CNN Brasil, a situação atual contrasta com o panorama do século passado, evidenciando a urgência de medidas para combater a poluição.
A preocupação com a qualidade do ar é cada vez mais relevante diante do aumento da poluição em diversas regiões do Brasil. A conscientização sobre os impactos negativos desse cenário é fundamental para a saúde pública e o meio ambiente. É necessário agir de forma rápida e eficaz para reduzir a emissão de poluentes e melhorar a qualidade do ar para as gerações futuras. A colaboração de todos os setores da sociedade é essencial para enfrentar esse desafio e garantir um ambiente mais saudável para todos. poluição
Poluição: um problema em crescimento
No século passado, a preocupação com a poluição estava concentrada nos grandes centros urbanos, sendo causada principalmente pela queima de combustíveis fósseis e pela atividade industrial. Essa situação de deterioração da qualidade do ar era evidente em cidades como Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba e Florianópolis.
Atualmente, a poluição se expandiu para outras áreas, incluindo a região Centro-Oeste, onde os altos níveis de poluição são resultado das queimadas. O material particulado, também conhecido como fuligem fina, se espalha para o sul do país, afetando uma área significativa.
O monóxido de carbono, um poluente extremamente prejudicial à saúde, forma uma nuvem que circunda a área das queimadas e os grandes centros urbanos. Em São Paulo, a concentração de material particulado e monóxido de carbono atinge níveis preocupantes, afetando cidades como Curitiba, Florianópolis e Rio de Janeiro.
Riscos à saúde e medidas de proteção
O material particulado representa um risco significativo à saúde, pois além de ser prejudicial por si só, serve como ‘carona’ para outros poluentes. O professor Cortes alerta que essas partículas atingem o trato respiratório em níveis profundos, permitindo que outros poluentes se agreguem e cheguem ao organismo.
Para se proteger, é recomendado manter a hidratação e utilizar nebulizadores para aumentar a umidade do ar em ambientes fechados. No entanto, medidas mais abrangentes são necessárias para combater efetivamente as queimadas e controlar a emissão veicular.
Investimentos em transporte público nas grandes cidades são sugeridos para reduzir o uso de veículos particulares e, consequentemente, a emissão de poluentes. Além disso, o retorno da inspeção veicular é proposto para garantir que os veículos mantenham baixos níveis de emissão.
Fonte: @ CNN Brasil
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