“Cesta Básica: arrecadação, federal recorde, metas mensais, zerar déficit, arcabouço fiscal, regras para mantter contas públicas, investidores percebem riscos do país, prêmios de risco exigidos, alta sinalizadora de preços futuros, juros.”
A terça-feira (21) traz novas informações sobre os dados de contas públicas no Brasil. É importante manter o foco nos dados de contas públicas para entender a situação econômica do país.
Além disso, os dados do governo sobre arrecadação federal também são fundamentais para analisar a saúde financeira do país. A transparência nos dados da conta pública é essencial para uma gestão eficiente dos recursos públicos.
Dados de contas públicas: Arrecadação Federal em Destaque
Neste momento, merecem atenção os dados da arrecadação federal de abril. A expectativa é que haja um superávit, até mesmo superior ao registrado em março. Se essa projeção se confirmar, pode trazer otimismo para o mercado financeiro. Em março, a arrecadação federal de impostos alcançou um novo recorde mensal, atingindo a marca de R$ 190,6 bilhões, o maior volume já registrado para o mês.
Esses números são fundamentais para avaliar a viabilidade do governo em cumprir a meta de zerar o déficit zero, ou seja, equilibrar gastos e receitas ao longo deste ano. Essa meta faz parte do arcabouço fiscal, um conjunto de regras essenciais para manter as contas públicas em dia. O cumprimento dessa meta seria um sinal positivo para os investidores, reduzindo a percepção de risco do país e, consequentemente, os prêmios de risco exigidos para investir aqui.
Os dados da arrecadação federal de abril serão divulgados às 10h30 e as expectativas são favoráveis. A mediana das estimativas do mercado aponta para um superávit de R$ 228,3 bilhões, superando o resultado de março. É importante ressaltar que uma arrecadação robusta é um indicativo positivo, mas não garante que a situação fiscal esteja totalmente sob controle.
Em março, apesar da arrecadação recorde, o governo central registrou um déficit primário de R$ 1,527 bilhão, demonstrando a necessidade de cautela em relação aos próximos números. Além disso, as falas dos dirigentes do Fed, o banco central dos Estados Unidos, estão sendo monitoradas de perto pelo mercado, em busca de pistas sobre o futuro dos juros.
As últimas declarações de membros como Raphael Bostic, do Fed Atlanta, e Michael Barr, vice-presidente de supervisão, destacaram a preocupação contínua com a inflação, apesar do recente arrefecimento da alta dos preços. Hoje, Thomas Barkin, presidente do Fed de Richmond, Christopher Waller, diretor do Fed, e John Williams, presidente do Fed de Nova York, estão entre os que farão pronunciamentos, enquanto investidores aguardam por insights sobre a política monetária.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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