O encontro foi reprogramado devido a problemas técnicos no canal de transmissão. Discutirão sobre dispositivos eletrônicos e substâncias diluídas.
A Anvisa está analisando atualmente a regulamentação de cigarros eletrônicos no Brasil. A discussão sobre o tema foi remarcada para esta sexta-feira, após o adiamento da reunião agendada anteriormente devido a questões técnicas e operacionais relacionadas à transmissão online do canal oficial da agência.
Os cigarros eletrônicos têm sido alvo de debates acalorados em todo o mundo. A popularidade dos dispositivos vape, e-cigarette e outras variantes como e-pipe e e-cigar tem aumentado significativamente nos últimos anos. É essencial que as regulamentações relativas aos cigarros eletrônicos sejam cuidadosamente consideradas para garantir a segurança pública e a saúde dos consumidores. Manter as restrições sobre o uso de e-ciggy e heat not burn pode ser crucial para prevenir potenciais danos à saúde.
Os Riscos dos Cigarros Eletrônicos e a Posição da Anvisa
Desde 2009, uma resolução da agência proíbe a fabricação, comercialização, importação e propaganda de dispositivos eletrônicos para fumar, conhecidos como cigarros eletrônicos, vape, pod, e-cigarette, e-ciggy, e-pipe, e-cigar e heat not burn (tabaco aquecido). No ano passado, a diretoria colegiada aprovou relatório indicando a necessidade de manter a proibição e adotar medidas para coibir o comércio irregular.
Os cigarros eletrônicos, e-ciggy, e-pipe, e-cigar e heat not burn, embora proibidos no Brasil, têm sido encontrados em diversos locais, com consumo crescente, especialmente entre os jovens. Os dispositivos evoluíram desde 2003, passando por diversas mudanças, como produtos descartáveis, recarregáveis com refis líquidos contendo substâncias diluídas em sistema pods, entre outras.
Em dezembro, a Anvisa abriu consulta pública para discutir a situação dos cigarros eletrônicos no país. A proposta de manutenção da proibição gerou 7.677 contribuições sobre o tema até fevereiro. Apesar de sua popularidade, os vapes apresentam riscos à saúde. A Associação Médica Brasileira alerta para a presença de nicotina, droga psicoativa viciante nos cigarros eletrônicos, além de outras substâncias perigosas.
Os cigarros eletrônicos se mostraram nocivos em estudos laboratoriais, sendo associados a condições como asma e aumento da rigidez arterial, colocando os usuários em risco de problemas cardíacos. A presença de centenas de substâncias nos aerossóis, muitas delas tóxicas e cancerígenas, levanta preocupações sobre os efeitos a longo prazo do seu uso, comparáveis aos do tabagismo tradicional.
Fonte: © Notícias ao Minuto
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