Dólar fecha em alta de 0,12%, a R$ 5,2497, em sessão marcada por atividade econômica e novos pedidos nos EUA.
Após um dia de negociações voláteis, o mercado financeiro viu o dólar fechar em território positivo, impulsionado por notícias expressivas. O cenário internacional, com destaque para a variação da moeda americana, segue sendo monitorado de perto por investidores e analistas em todo o mundo. A oscilação do dólar em relação a outras divisas tem impactado diversos setores da economia global, evidenciando a importância de estar atento às movimentações do mercado.
Com inúmeras variáveis influenciando as cotações da moeda americana, a cautela prevalece entre os agentes financeiros que buscam se posicionar estrategicamente diante da volatilidade cambial. A possibilidade de valorização ou desvalorização do dólar frente a outras divisas gera expectativas e movimentos assertivos por parte dos investidores, que buscam oportunidades de negócio em meio às oscilações do mercado financeiro.
Falas dos Dirigentes do Fed e Atividade Econômica nos EUA
A sessão foi marcada pelo destaque das declarações dos ‘Fed boys’, os dirigentes do Federal Reserve (Fed). O presidente do distrito de Nova York, John Williams, mencionou a possibilidade de o banco central dos EUA elevar os juros, embora não seja sua previsão principal. Enquanto isso, o presidente do Fed de Atlanta, Raphael Bostic, afirmou que os cortes de juros nos EUA podem ocorrer apenas no final do ano.
A atividade no país continuou robusta, com dados da economia americana mostrando resiliência. O índice de atividade industrial do Fed de Filadélfia surpreendeu ao subir para 15,5 pontos em abril, superando a expectativa de 2,5 pontos. Além disso, o Departamento do Trabalho dos EUA reportou que os novos pedidos de seguro-desemprego totalizaram 212 mil na semana encerrada em 13 de abril, mantendo-se estáveis em relação à semana anterior, que foi revisada para cima para 212 mil novos pedidos.
Os economistas continuam otimistas, como Nancy Vanden Houten, economista-chefe dos EUA da Oxford Economics, que destacou a força do mercado de trabalho, indicando que o Federal Reserve pode adiar cortes nas taxas. Ela prevê um adiamento do primeiro corte de taxa para setembro e uma redução de três para dois cortes em 2024, à medida que a inflação se encaminha para a meta de 2%.
A perspectiva de uma postura cautelosa do Banco Central em relação aos cortes de juros sustentou o real a curto prazo, enquanto o dólar ganhou força globalmente, especialmente nos mercados emergentes. A atuação do Federal Reserve e os indicadores econômicos nos EUA continuam a influenciar o mercado de câmbio e gerar volatilidade.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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