A dívida pública dos EUA pode aumentar em US$ 7,75 trilhões com as propostas de Donald Trump, afetando o Produto Interno Bruto e a Previdência Social, além de alterar o imposto de renda.
A vitória de Donald Trump na eleição presidencial dos Estados Unidos, realizada em 5 de novembro, trouxe consigo uma série de desafios econômicos, incluindo a dívida nacional que continua a crescer. A equipe de Trump terá que lidar com a dívida pública, que é um dos principais obstáculos para o crescimento econômico sustentável do país.
Além disso, o endividamento excessivo do governo e os déficits orçamentários crônicos também precisam ser abordados. A equipe de Trump precisará encontrar um equilíbrio entre a redução da dívida nacional e a manutenção do crescimento econômico. A gestão eficaz da dívida é fundamental para o futuro econômico dos Estados Unidos. A equipe de Trump terá que trabalhar arduamente para encontrar soluções para esses problemas complexos e garantir um futuro econômico próspero para o país.
A Dívida Pública dos EUA: Um Desafio para o Novo Presidente
A reação inicial no mercado financeiro foi de euforia na manhã de quarta-feira, 6, com ações subindo no pre-pregão e o dólar se valorizando. No entanto, o novo presidente dos EUA, Trump, terá que enfrentar um desafio significativo: conter o crescimento da dívida pública dos EUA, que atualmente é de US$ 34 trilhões, a maior do mundo. Essa dívida representa 99% do Produto Interno Bruto (PIB) americano e é mais do que o dobro da dívida da China, que é de US$ 13,8 trilhões.
A dívida pública dos EUA tem crescido rapidamente nos últimos anos, impulsionada pela falta de interesse dos últimos ocupantes da Casa Branca em atacar o problema, incluindo Trump. Além disso, a pandemia levou o governo americano a liberar um auxílio assistencial de US$ 1,7 trilhão, o que contribuiu para o aumento da dívida. Antes do início da campanha presidencial, o Gabinete de Orçamento do Congresso (CBO) calculou que a dívida pública dos EUA vai subir 64% nos próximos dez anos, alcançando US$ 56,9 trilhões.
O Endividamento e os Déficits: Um Problema que Não foi Abordado
Durante a campanha presidencial, o tema da dívida pública não foi abordado pelos candidatos. Em vez disso, ambos fizeram promessas que vão aumentar o endividamento. Trump e Harris anunciaram apoio aos maiores impulsionadores do aumento dos gastos, a Previdência Social e o Medicare, que concentra os gastos públicos de saúde. Além disso, ambos prometeram estender trilhões de dólares em cortes de impostos que expiram no fim de 2025, o que pode aumentar ainda mais a dívida.
Com Trump na Casa Branca, o endividamento americano tende a crescer com mais força. O novo presidente deve adicionar US$ 7,75 trilhões à dívida pública nos próximos dez anos, caso seus planos fiscais sejam inteiramente implementados. Durante seu primeiro mandato, Trump já havia acrescentado US$ 8,4 trilhões à dívida ao longo de uma janela de 10 anos.
A Preocupação com a Dívida Pública
A escalada da dívida pública preocupa economistas e agentes do mercado, que temem o possível impacto no médio prazo na economia americana, incluindo aumento da inflação e das taxas de juros, que poderiam restringir o crescimento econômico. Larry Fink, cofundador da gestora de ativos BlackRock, com US$ 11,5 trilhões sob gestão, publicou um artigo no The Wall Street Journal, no qual chama a dívida pública de ‘calcanhar de Aquiles’ de uma economia dos EUA forte. Segundo ele, disciplina fiscal é importante, mas qualquer caminho realista para o país deve incluir uma abordagem mais equilibrada para a dívida pública.
Fonte: @ NEO FEED
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