Agência de risco alterou avaliação do Brasil de estável para positivo. Consolidação fiscal, estabilização déficit, melhora na economia. Perspectiva de avaliação arcabouço receitas, lado despesas, incertezas fiscais, déficit ano passado, gastos precatórios, metadados, gradual. (146 caracteres)
O foco no mercado tem sido intenso nos dados precisos, porém, em termos de avaliação de crédito, a prioridade está na consolidação fiscal e na estabilização da dívida nos próximos anos, conforme ressaltado por Samar Maziad, vice-presidente e analista sênior de riscos soberanos da Moody’s, ao comentar a mudança na perspectiva do rating de crédito ‘Ba2’ do Brasil de estável para positiva.
É fundamental compreender que as avaliações de especialistas como Maziad desempenham um papel crucial na análise de riscos e no processo de tomada de decisão relacionado ao crédito. A qualidade da avaliação de crédito oferecida pelas agências especializadas pode fornecer insights valiosos para investidores e governos em todo o mundo.
Avaliação da Perspectiva do Rating Brasileiro e os Esforços para Melhora
Os esforços para que haja uma melhora nessa seara foram um dos condutores para a alteração da perspectiva do rating brasileiro (juntamente com uma melhora na performance da atividade local), mas a credibilidade do arcabouço tem que ser construída, por isso não subimos diretamente o rating brasileiro. A executiva aponta que a crítica da agência ao arcabouço é que o mecanismo depende de receitas e não olha tanto para o lado de gastos, mas tem visto esforços contínuos e graduais para que haja uma melhora no quadro atual.
Quando avalia o perfil de crédito de um país, diz, muitos fatores são considerados. E, no caso do Brasil, as incertezas fiscais seguem sendo uma fraqueza. ‘Mas isso está precificado no rating atual’, diz. O déficit do ano passado, com as despesas com precatórios incluídas, foi maior do que o esperado. E a mudança da meta para 2025 também fez barulho. A questão é que nem nós, nem o mercado, esperávamos que o governo fosse conseguir zerar o déficit este ano. Na nossa avaliação, será um processo gradual.
Esperamos que o governo melhore o resultado fiscal em relação a 2023 e que essa dinâmica continue à frente.
Os Desafios na Avaliação das Agências de Rating e a Credibilidade do Arcabouço Fiscal
Avaliações de crédito são cruciais para entender a estabilidade econômica de um país, como exemplificado pela análise da perspectiva do rating brasileiro. A executiva destaca a importância de construir a credibilidade do arcabouço fiscal, reconhecendo a necessidade de equilibrar receitas e despesas para gerar confiança nos investidores.
Ao considerar o perfil de crédito do Brasil, diversas incertezas fiscais continuam a ser pontos fracos a serem superados. A avaliação cuidadosa desses desafios é fundamental para garantir uma análise precisa da situação econômica do país. O déficit do ano passado, especialmente com os gastos com precatórios, revelou-se maior do que o previsto, levando a ajustes na meta para os próximos anos.
No entanto, é notável o esforço do governo em implementar mudanças graduais para melhorar a situação fiscal. Essa abordagem progressiva é vista como essencial para gerar estabilização e consolidação das finanças públicas. A expectativa é de uma melhora contínua no desempenho fiscal nos próximos anos, refletindo positivamente nas avaliações de crédito do Brasil.
Avaliação da Performance Fiscal Brasileira e as Perspectivas para o Futuro
A análise e avaliação da performance fiscal brasileira desempenham um papel crucial na determinação da estabilidade econômica do país. A recente revisão da perspectiva do rating brasileiro ilustra a importância de fortalecer o arcabouço fiscal e abordar as questões relacionadas às receitas e despesas públicas.
Em meio às incertezas fiscais contínuas, é fundamental reconhecer as áreas de vulnerabilidade e implementar medidas eficazes para superar esses desafios. O aumento do déficit do ano passado, impulsionado pelos gastos com precatórios, destacou a necessidade de uma abordagem mais equilibrada e sustentável em relação às contas públicas.
A mudança de meta para 2025 reflete a complexidade do cenário fiscal do país e a importância de adotar estratégias realistas e gradualmente eficazes para melhorar a situação. A avaliação da agência enfatiza a natureza progressiva do processo, com expectativas positivas de que o governo continue a fortalecer sua posição fiscal ao longo do tempo.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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