Mulher em cadeira de rodas tentou sacar R$17,9 mil com corpo de homem de 68 anos. Presa por conduta suspeita ao tentar empréstimo no INSS.
Mesmo diante das circunstâncias inusitadas, o pedido de empréstimo que Érika de Souza Vieira Nunes fez utilizando o cadáver de Paulo Roberto Braga chamou a atenção das autoridades. O valor do empréstimo seria descontado mensalmente da aposentadoria do homem, que era administrada pelo INSS. Este tipo de empréstimo consignado é comum, mas a forma como Érika tentou realizá-lo se tornou motivo de investigação.
Diante da situação ilícita envolvendo o empréstimo, fica evidente a importância de procedimentos rigorosos nas transações financeiras. O uso indevido de recursos, seja por meio de empréstimos ou financiamentos, pode acarretar em sérias consequências legais. É fundamental que as instituições estejam atentas a possíveis fraudes, garantindo a segurança e a transparência nas operações de empréstimo e financiamento.
Investigação revela tentativa de obter financiamento de forma fraudulenta
Os bancários registraram em vídeo o momento em que a mulher tentava realizar um empréstimo, fingindo uma conversa com um homem em uma cadeira de rodas, no intuito de obter sua assinatura em um documento suspeito. A situação chocante culminou na morte do homem, conforme constatado pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
Detalhes do empréstimo e valores envolvidos
A Cédula de Crédito Bancário (CCB), documento que descreve a transação financeira, revelou que o empréstimo pretendido atingia o montante de R$ 17.975,38. O plano de pagamento consistia em 84 parcelas de R$ 423,50 cada. No entanto, o valor total descontado chegaria a quase o dobro do montante inicial, totalizando R$ 35.574. Esses dados foram divulgados pela Folha de São Paulo.
Entidades envolvidas no caso e desdobramentos da investigação
De acordo com a CCB, a empresa responsável por disponibilizar o financiamento era a Michele Correspondente Bancário Ltda. O Banco Itaú, que gerenciava a agência onde ocorreram os fatos, atuava como intermediário na transação. A instituição financeira declarou sua colaboração com as autoridades durante as diligências.
Durante a abordagem para a liberação do saque, a mulher, identificada como Érika, se passou por sobrinha do falecido Paulo Roberto. A investigação conduzida pela Polícia Civil revelou que o indivíduo apresentava sinais de desnutrição, sendo que havia sido atendido na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Bangu, entre os dias 8 e 15 de abril, devido a problemas de taquicardia e pneumonia.
Desdobramentos e desfecho da situação
O desfecho desse grave incidente, que expõe a conduta questionável da mulher envolvida, gerou repercussão nacional. Diante dos desdobramentos, é fundamental refletir sobre a ética no setor bancário e a importância de garantir a integridade do sistema de empréstimos. A trama sombria que envolveu a tentativa de obtenção de financiamento mediante atos fraudulentos alerta para a necessidade de vigilância e transparência nas transações financeiras.
Fonte: @ Metropoles
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