Enauta adquire 53% da empresa combinada em fusão com termo de memorando de entendimento, listada em bolsa.
Em um curto espaço de tempo, Enauta e 3R progrediram na fusão de suas atividades ao firmarem um memorando de entendimento (MoU) que encaminha a combinação das duas empresas. Através do acordo, Enauta adquire 53% da companhia combinada, enquanto 3R fica com os restantes 47%. Além disso, a Maha Energy Offshore, companhia listada na bolsa de Estocolmo e com a Starboard como acionista, também está envolvida na fusão.
A integração entre Enauta e 3R promete ser um marco no setor, resultando em uma empresa mais forte e competitiva. A fusão das expertises e recursos dessas empresas certamente trará benefícios para o mercado, criando oportunidades de crescimento e sinergias significativas. A união das forças de Enauta e 3R evidencia a importância estratégica de se buscar parcerias sólidas e vantajosas no mundo dos negócios.
Empresas Enauta e 3R Offshore iniciam processo de fusão de suas operações ao assinarem memorando de entendimento
O Memorando de Entendimento (MoU) assinado entre a Enauta e a 3R Offshore estabelece um período inicial de 30 dias de direito de exclusividade, com possibilidade de prorrogação por mais 30 dias. Esse acordo marca o início das negociações para a fusão das operações das duas companhias.
As diligências de ambas as partes já estão em andamento, com o objetivo de validar a relação de troca da operação. Nesse contexto, a Maha, que detém uma participação na 3R, comprometeu-se a transferir à empresa resultante da fusão sua participação de 15% na 3R Offshore, que é a proprietária dos campos de Peroá e Papa-Terra.
Com essa contribuição, a Maha passará a deter 2,17% do capital da nova empresa, aumentando sua participação para 4,5%. A expectativa é de que, com a integração das atividades, Enauta e 3R tenham uma produção diária superior a 86 mil barris de petróleo neste ano, com projeção de alcançar 120 mil barris por dia até 2025.
A combinação dessas duas empresas não apenas fortalecerá a presença delas no mercado de óleo e gás, mas também consolidará uma posição de destaque, especialmente entre as companhias independentes conhecidas como junior oils. Anteriormente, a 3R havia proposto uma fusão com a PetroReconcavo, porém, a iniciativa foi superada pela Enauta.
Essa movimentação estratégica visa assegurar o crescimento dos negócios diante da possibilidade de a Petrobras interromper a venda de campos maduros sob nova gestão. Nos últimos dez anos, após a abertura do mercado, as petroleiras independentes, incluindo a Prio (ex-PetroRio), capitalizaram-se na bolsa de valores e expandiram suas operações após a Petrobras desinvestir de campos maduros.
Para auxiliar nesse processo, o Itaú BBA e BTG Pactual atuam como assessores financeiros da 3R, enquanto os escritórios Spinelli Advogados e Mattos Filho, Veiga Filho, Marrey Jr. e Quiroga Advogados fornecem suporte jurídico. A fusão entre Enauta e 3R representa um marco significativo no setor, demonstrando a consolidação e o fortalecimento das empresas envolvidas.
Fonte: @ NEO FEED
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