População deve ser transferida para áreas altas e seguras em Niterói: Mathias, Velho, Fátima, Harmonia, Central, Park, Cinco, Colônias, São Luís, Rio Branco, Vila Cerne, Santo Operário, Mato Grande. Riscos: Sinos e Jacuí rios, subindo águas, sem luz, água, telecomunicações instáveis, bombas escoamento em dois lugares. Ajuda: Exército, Defesa Civil, municipal. Evacuação: segundos andares, UPA Rio Branco. Áreas seguras: locais acima de áreas de risco, grandes volume de água.
Este é o momento mais lamentável da história de Canoas. Uma situação extremamente triste para todos nós. Foi o que o prefeito de Canoas, Jairo Jorge, destacou ao descrever o cenário na cidade com quase 348 mil residentes, situada na região metropolitana de Porto Alegre (RS).
A população está passando por um momento crítico, com a evacuação de várias regiões. É crucial garantir a segurança dos cidadãos diante do risco iminente. Medidas rápidas de deslocamento de pessoas estão sendo tomadas para evacuar áreas de alto perigo. A prioridade é proteger vidas em meio a essa emergência.
Evacuação em massa de áreas de risco em Canoas
Com uma população de mais de 50 mil pessoas residindo em áreas de risco, a prefeitura de Canoas emitiu uma orientação urgente para o deslocamento de pessoas de todo o lado oeste da cidade. Os moradores dos bairros Niterói, Mathias Velho, Fátima, Harmonia, Central Park, Cinco Colônias, São Luís, Rio Branco, Vila Cerne, Santo Operário e Mato Grande foram instruídos a evacuar suas residências e buscar abrigo em locais altos e seguros do município, devido à iminente ameaça das águas dos rios Sinos e Jacuí.
A situação crítica exigiu uma resposta rápida e eficaz das autoridades locais, com o prefeito Jairo Jorge determinando a evacuação imediata de toda a região oeste da cidade. Durante uma transmissão ao vivo nas redes sociais, Jorge explicou a gravidade da situação e as medidas tomadas para garantir a segurança da população em meio à crise. Com o nível das águas subindo rapidamente, a prioridade era garantir a segurança e o bem-estar dos cidadãos afetados.
Equipes de resgate e ajuda militar, incluindo o Exército e servidores da Defesa Civil, foram mobilizadas para auxiliar na evacuação dos moradores, especialmente daqueles que enfrentavam dificuldades de deslocamento. A UPA Rio Branco teve que ser fechada devido aos impactos das inundações, somando-se ao desafio de fornecer atendimento médico adequado em meio à crise.
A operação de evacuação incluiu o esvaziamento do Hospital de Pronto Socorro de Canoas, no bairro Mathias Velho, que foi impactado pelas cheias e teve que ser completamente evacuado. Com a colaboração das Forças Armadas e da Defesa Civil, os pacientes foram transferidos com segurança, apesar dos desafios apresentados pelo aumento do nível das águas.
A falta de energia elétrica e água, juntamente com a instabilidade da rede de telecomunicações, agravou a situação, deixando muitos moradores e autoridades sem comunicação adequada. A escassez de funcionamento das casas de bombas do sistema de drenagem municipal também representou um obstáculo significativo para o escoamento eficiente das águas, exacerbando os problemas relacionados às inundações.
Diante do cenário de emergência, abrigos temporários foram disponibilizados para acolher os deslocados, enquanto a prefeitura avalia a necessidade de abrir mais locais de acolhimento. A solidariedade e união da comunidade se mostraram essenciais para enfrentar os desafios impostos pela evacuação em larga escala, demonstrando a força e resiliência dos moradores de Canoas diante da adversidade.
Fonte: @ Agencia Brasil
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