No Ministério Público, Landy Párraga implicada em rede de corrupção e tráfico de drogas em instituições estaduais. Rede criminosa organizada, transnacional, de violência, com pelo menos 7.600 mortes violentas (7.600 mortes violentas).
A ex-candidata ao Miss Equador Landy Párraga, de 23 anos, foi tragicamente morta no último domingo (28) em um restaurante na cidade de Quevedo, região sudoeste de Quito. Párraga estava envolvida em um caso sendo investigado pelo Ministério Público relacionado a uma rede de corrupção e tráfico de drogas em órgãos do Estado.
Além de sua participação no concurso de beleza, Landy Párraga também era reconhecida por seu engajamento em causas sociais. Sua trágica morte causou comoção entre os fãs do pageant e da comunidade em geral.
Ex-Candidata a Miss Equador Assassinada em Ataque Armado
O Ministério Público revelou na rede social X que o brutal homicídio da ex-candidata a Miss Equador, Párraga, ocorreu após um terrível ataque armado. O crime chocou a população após imagens do assassinato serem transmitidas pela mídia local, mostrando o momento em que a bela jovem, que recentemente havia participado do concurso de beleza, foi covardemente atacada por dois homens armados enquanto estava ao lado de uma mesa, deixando-a brutalmente ferida no chão.
Não é a primeira vez que o nome de Párraga é mencionado em casos sombrios, como revelado em uma conversa obtida a partir do celular do narcotraficante equatoriano Leandro Norero, que foi assassinado dois anos atrás enquanto estava preso. A conexão da ex-participante de pageant com indivíduos ligados ao crime organizado veio à tona durante as investigações do caso ‘Metástase’, que expôs uma complexa rede de corrupção e influência.
Essa rede criminosa envolve mais de 50 pessoas, incluindo funcionários judiciais, policiais, advogados e até mesmo agentes do sistema prisional, todos supostamente subornados por Norero e sua família para obter decisões favoráveis em processos legais. O alcance da influência do narcotraficante se estendia por diversos setores, revelando uma teia sofisticada de corrupção que afetava as estruturas de poder no Equador.
Além disso, as autoridades alertaram que a presença de organizações do crime organizado, vinculadas a cartéis transnacionais de tráfico de drogas, tem contribuído para o aumento alarmante nos níveis de violência no país. Sequestros, extorsões, roubos e outros crimes se tornaram mais comuns, deixando a população em constante estado de alerta e medo.
Os dados impressionantes revelam que o Equador encerrou o ano passado com um total alarmante de 7.600 mortes violentas, o que representa mais de 40 assassinatos por 100 mil habitantes, colocando-o como um dos países com uma das maiores taxas de homicídio na região. A violência desenfreada tem deixado marcas profundas na sociedade equatoriana, que luta para conter os avanços do crime organizado e restaurar a segurança e a paz perdidas.
Fonte: © G1 – Globo Mundo
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